United States or Ghana ? Vote for the TOP Country of the Week !


Chamma que ás vezes traidora, Se occulta na sombra escura, Á espera que chegue um'hora, Hora de morte ou ventura!, Em que possa deslumbrar, Com mais fogo e com mais vida, O desvairado que ousar, Miral-a sem recear, Pela ver assim sumida! Terminou?... e eu que julgava Cobrir-me de eterna gloria, Quando tanto me esmerava Na minha copia ideal! Abril de 1859.

O instante da despedida Tão perto está!... Minha vida, Crava teus olhos nos meus, Um sorriso, um beijo ainda, Mais um'hora de ternura, De amor, de alegria infinda Antes d'esse longo adeus! Adeus de tanta amargura! Sabe Deus! oh! sabe Deus, Quando outros dias virão, Tão gratos ao coração!

Agora, aqui a tens; custou cem libras, Não ha muito, ao rotundo brasileiro Que viste á porta d'esta nobre casa! Julia commigo contractára a venda. Se vens mais cedo um'hora inda podias Das garras do falcão salvar a pombaNão ouvi nada mais: tinha perdido A consciencia da vida nesse instante!

Não é nada; uma pedra que rebola. ¡Que rebola!? ¡e sem mão! será bonito, mas nem por isso engraço. ¿E aquelle bruto em cima no pinhal, que guincha tanto! Algum mocho. Más balas o atravessem, e lhe acabem co'a casta antes de um'hora; cuidei que era outra coisa. Eu na taverna valho por cinco ou seis; mas perdido, e então de noite, um pisco me põe medo.

Crava teus olhos nos meus; Inda um'hora de ventura, De amor, de alegria infinda Sorrindo nos olhos teus: Um beijo, mais outro ainda, O derradeiro: oh! adeus! Abril de 1857. Na flor da vida, formosa, Ingenua, casta, innocente, Eras tu no mundo, rosa! Quem te arrojou de repente Para o abysmo fatal! Viste um dia o sol de abril; O teu seio virginal Sorriu alegre e gentil.

Palavra Do Dia

alindada

Outros Procurando