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Quando o senhor Deschamps veiu, com a maior delicadesa, juntar-se ao trio, a conversação tornou-se mais positiva. Fallou-se do passado e do futuro, porque as duas mães tinham visto o presente. Começaram então as perguntas; tres ou quatro para uma resposta. A castellã informou-se de todos aquelles, que tinham contribuido para salvar seu filho. Nomearam-lhe a tia Tourtebonne, Josephina e outros.

Não disse palavra, não proferiu uma queixa, mas, com ar commovido, consolou-se d'este desengano cuspindo todo o caminho; não havia outra coisa a fazer. Afinal a emoção, a sacudidela, e o Galope de Gustavo ainda em cima acabaram por estonteal-o; a senhora Tourtebonne, como prudente que era, fez com que elle se sentasse. Josephina, graças aos seus quatorze annos, ficou espantada.

O mais engraçado foi quando a senhora Tourtebonne, empurrando o seu carrinho, veio de tarde saber noticias do pequeno da adêga. Quasi que o não conheceu com o fato com que a senhora Deschamps o tinha vestido. Quando lhe disseram que o seu protegido estava triste, e que soube a causa da tristeza, a boa da mulher exclamou:

Indo ás apalpadellas conforme podia, porque a véla quasi que não allumiava, a tia Tourtebonne chegou á adêga.

Não se pode descrever o espanto da tia Tourtebonne; ficou de braços cahidos em frente das suas maçãs reinetas do Canada, seguindo com olhos penetrantes o Hercules, que de certo não procurava coisa alguma, porque ella ao luar não distinguia mais do que tres crianças cujos nomes lhe eram familiares.

A pequena alsacianna, levada pela sua idéa, puxou-lhe pelo braço e disse-lhe com um ar absoluto: Não é verdade que te roubaram, e que te chamas Adalberto? O pequeno não pareceu nada admirado, olhou com toda a confiança para Josephina e disse-lhe que sim. Conheço-te! conheço-te! exclamou a tia Tourtebonne abrindo-lhe os braços.

A tia Tourtebonne estava tanto em dia com o que se passava, graças ao seu commercio e á sua perspicacia, que tinha sido chamada bastantes vezes como testemunha, perante a justiça.

A tia Tourtebonne imaginava a alegria que sentiria a pobre mãe do pequeno da adêga, quando lhe levassem o seu querido filhinho; Josephina desejava ardentemente um acontecimento, uma aventura, uma emoção; teria sido uma felicidade para todos e um divertimento para ella; o senhor Julião, amigo zeloso da justiça e pontual antes de tudo, queria uma coisa denunciar aos policias a infame companhia e fazel-a prender, afim dos ladrões pagarem na cadeia o crime commettido; era tambem esta a opinião de seu amo.

O socegado Baptista, que estas emoções espertaram um pouco, ficou relacionado com os habitantes de Valneige, e combinou-se que faria remessas de queijo e harenques, para o palacio, para a villa e para a quinta. Deram-lhe, além d'isto, um elixir admiravel para calmar as dôres de dentes, a que era sujeito, infelizmente! Quanto á tia Tourtebonne foi preciso desistir de a achar em casa.

A tia Tourtebonne era capaz de dar valor a um zero se ella o precedesse, quer dizer se chegasse a adaptal-o a um assumpto escolhido por ella. Este famoso hum que o bom do homem applicava a tudo não a satisfez nada, e replicou vivamente: Viu-o, não é assim senhor Baptista, aquelle pequeno basbaque que olhava para a direita e para a esquerda, e a quem eu fallei? viu-o? diga?

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