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Em nome da lei declaro presos os desordeiros bradou um vulto. Em nome de que lei? retorquiu um dos agitadores. Em nome da nossa lei, em nome da lei portugueza insistiu o primeiro, descobrindo-se. Á vista do policia, até a taberneira gritou.

Por uma das mesas, esgravatada e cebenta, rolou veloz um enorme cangirão de vinho, por onde á porfia bebiam os convivas alegres. A taberneira, mulher roliça e de cabello na venta, servia com respeito os freguezes, na maioria lavradores e campinos.

A taberneira raspou um fosforo na prateleira e, desviando a cara dos fumos do enxofre, accendeu o candieiro de petroleo. Muito boa noite, disse. Boa noite, respondeu o José, erguendo-se um pouco. E nunca musica para elle valêra aquella voz. O vento fóra soprava rijo e o ramo de loiro á porta raspava na parede. O José levantou-se e abriu o saquinho d'algodão.

Vamos a acabar com elles. Malhados de uma figa... Queremos sangue e mais sangue... que nem um escape... Querem-nos roubar o nosso trabalho... os infames... Ladrões abaixo... Não queremos ladrões... A elles... todos a elles... A taberneira exasperada, pedia ordem, levantando os braços. Em cima do balcão latia o rafeiro agudamente.

E n'isto no casaco a assadeira Lhe fincara deveras as fateixas; Acode a socorrel-o a taberneira, Duas taponas lhe ferra nas bochechas. O peixe estremeceu na frigideira, A cabeça escondendo nas ventrechas, E o sacrista berrando pela guarda Acode o regedor n'esta bernarda. Apitam, correm cabos de policia; O povo prorompeu n'uma assuada.

N'um domingo de março, pela estrada Que de Arroyos conduz á Panasqueira, Vão magotes de povo de ranchada A provar o bom vinho, e a petisqueira Do louro peixe frito e da salada, Que na Perna de Pau a taberneira Lhes prepara; e com litros, comesanas, De voltam com grandes carraspanas.

«N'este meio tempo houve algumas brigas, mui travadas, e algumas de bandos, como foi uma dos portuguezes e tudescos na praia da Boa-vista, sendo mais de duzentos tudescos e outros tantos portuguezes, que durou por muitas horas, sem os poderem apartar nem apasiguar: e não morreu mais de um tudesco, e houve muitos feridos de uma parte e outra: e nasceu esta briga de dois portuguezes quererem obrigar a dois tudescos que pagassem a uma taberneira o que lhe comeram, que lh'o não queriam pagar.

A taberneira, matrona de papeira, seio farto e braços arremangados, assistia á conversa, sentada a um canto, com os cotovellos fincados no balcão. Junto d'ella dormia pachorrentamente um gato maltez, zebrado, encolhido sobre as patas, como um novello.

Palavra Do Dia

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