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D. Joanna não permittia que no seu paço, diz D. Bernarda Pinheiro, se fizessem jogos nem momos de vaidades; se queria ter sarau, fazia-o quando seu pae e irmão lh'o vinham dar e ter com ella. E com elles, duques, marquezes, condes e todos os outros senhores e fidalgos, os quaes como a paço d'uma princeza, não tendo outra, vinham assim desenfadar.

Oh meu caro Antonio José! tu de astronomia não sabias muito; mas tinhas d'aquella cousa que faz descer os astronomos para baixo! Quem é aquelle peralvilho que bate á porta da D. Rosa? Temos namoro, se dermos ouvidos á tia Bernarda Estanqueira, que mora na viella do Bomjardim, e que tem um ôlho na balança do simonte, e o outro, que por signal é vêsgo, na porta da filha do arcediago.

Tem razão, tia Bernarda... a religião é para as pobres. As ricas o que querem é ir á igreja mostrar os aceios... Disse outro dia um prégador na Victoria, que a casa de Deus estava sendo uma feira, e que nosso Senhor pozera as pelicanas fóra do templo... As pelicanas são as fidalgas... Olhe ... aquella sumelga, que alli mora, será fidalga? Acho que sim.

Diz D. Bernarda Pinheiro que as idéas de D. Joanna, com relação a esta obra, eram mandar construir com a maior grandeza, egreja, casa do capitulo, dormitorio e mais officinas, para o lado do mar, por lhe assegurarem que, collocado d'esta forma o convento, ficava muito mais ventilado e sadio.

Na cella das duas senhoras ou se falava de milagres ou de fidalguia; e era ordinario passarem da linguagem, edificativa de sua visionaria crença em milagres, ao vanglorioso discurso de sua arvore genealogica, em demerito de alguma illustre religiosa bernarda, que, por sua parte, mofava da philaucía das nossas velhas senhoras, a quem Deus terá perdoado a fragilidade, por ser a mais inoffensiva de quantas ha.

El-rei e o Principe foram os unicos que entraram, acompanhando-a, precedidos da communidade, até aos aposentos que lhe estavam destinados, que eram a casa denominada das finadas, por então não haver outra devoluta, nem melhor, diz D. Bernarda Pinheiro. «Era o mosteiro mui estreito, refere fr.

Todos os seus biographos, incluindo mesmo D. Bernarda Pinheiro, affirmam que ella se retirou para o mosteiro das religiosas dominicas da cidade do Porto. Parece-nos que não dizem toda a verdade. De Monte-mór dirigiu-se a Alcobaça onde el-rei então estava, deixando comtudo alli seu sobrinho D. Jorge.

Escripta que foi a sua ultima e derradeira vontade, assignou-o e rubricou-o por seu proprio punho, e lacrando-o, sellou-o com um sêllo d'ouro que, segundo diz D. Bernarda Pinheiro, fôra da rainha sua mãe, objecto com que ella costumava sempre sellar as suas cartas e cousas de mais substancia.

Obtidas as licenças necessarias, mandou D. Joanna preparar-lhe aposentos por cima da casa da roda, para onde veio, não tendo ainda trez mezes, diz D. Bernarda Pinheiro, não trazendo em sua companhia ninguem mais do que a ama que lhe dava leite, mulher d'aqui natural. Em 1485 desenvolveu-se de novo a peste em Aveiro, e D. Joanna viu-se obrigada a deixar o seu convento.

José Ferreira Pinto Basto, D. Bernarda Thereza Umbelina Caudello de Maviz Sarmento, néta do referido Zeferino Rodrigues Caudello. O proprietario da quinta da Vista Alegre Dr.

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