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Sempre a suar, quasi sem saber gritar nem saber queixar-se, o Gebo tinha um coração igneo. Era d'estas creaturas a quem um montão de desgraças torna ainda mais ridiculas: a ruina, a quebra, a miseria, a fome. Enlameado pela vida fóra, resignado e chorão, elle ahi vae... Ó Gebo! E todos se riam ao vel-o chorar d'afflicção. Diziam uns: Que não fosse tolo!

O socio do filho explicou ao retratista como desejava o grupo. Passaram ao atelier, muito desconfiados, a olharem-se de soslaio. O homem bofava, a suar constantemente. Foram colocados no fóco, um ao do outro, com uma meza de permeio, e por detraz com um reposteiro azul, que cahia em amplas dobras sobre o tapete.

O desespero d'aquella creatura cahia em improperios sobre a cabeça do Gebo espantado, a suar, e a quem nem a propria desgraça conseguia impedernir o coração. Todos os dias eram da mesma fórma eguaes, sombrios e tristes. Isto de chorar um dia e outro dia, a impressão de que chove e se não sahe do inverno. Déste, emprestáste a toda a gente.

Ficava horas á porta d'uma loja, esse velho tropego, com o casaco no fio remendado pela filha, á espera que um conhecido passasse. Ás vezes consummiam-se os dias e elle sem dinheiro para pão porque os corações são de pedra. Rondava n'um desespero pelas ruas. Não encontraria acaso alguem que lhe valesse? Despediam-n'o, e elle fazia-se mais humilde, sem odios, pedinchão e sempre a suar.

Quando o Tomé chegou a casa, ofegante, a suar, cheio de gestos e de palavras entrecortadas de riso, o «Sultão», relinchando, pateava

O moço que entra em terreiro E não toca o chão de leve, Polo ar voa o pandeiro, E a toda a festa se atreve Ele com seu parceiro, Este tal baile, este cante, Este seus jogos ordene, Corra, va, pase adiante, Este voltee, este espante, Este penas e pene! Mas quem se vêm das pontas, Não acha o que soía em si, Começa entrar noutras contas: Ouvi ja milhor e vi, Suar e passar afrontas.

Julinho, alli fóra na sala... Vem acompanhada com um padréca, mas não tem duveda... Quer que os mande entrar p'ra aqui? Você falla serio, mestre Tomba? Ó sr. Julinho, isso não são coisas que vossa incellencia me diga a mim na minha cara! exclamou o sapateiro escandalisado Pois eu ando por a dar voltas ao miolo p'ra lh'a trazer, que suei e tornei a suar primeiro que a arresolvesse e o snr.

O senhor Antonio José da Silva, recobrado dos dissabores por que passára, restaurava as banhas perdidas do seu lustroso cachaço, e continuava a suar copiosamente.

Por fim a voz d'elle corria: ella escutava-o suffocada, unida contra a terra. Para nada me importa a historia banal que esse homem gasto conta, abalado pela dor, a suar de afflicção... Morta a mulher, o lar ficou gelado. Por onde a Morte passa deixa muito tempo um frio de tumulo que transe os corações. A filha cahira a um canto sem palavra, e o Gebo poz-se a engordar e a chorar.

E a 23 d'agosto, do mesmo anno, o negociante da rua das Flores que mais suava, e bufava afflicto com a calma, era o mesmo senhor Antonio José da Silva. O senhor Antonio, como os seus caixeiros o chamavam, tinha razão para suar.