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«Basta, minha filha, eu mortifico-te... Ha de custar-te amarguras terriveis essa delicadeza... Comprehendo-te, minha amiga... Agora vaes tu dizer-me por que meio has de restaurar o teu credito perante teu marido... Não me atrevo a aconselhar-te, Ludovina, por que ha em ti fortaleza de juizo que confunde a minha timidez e fraqueza... Faz o que quizeres de mim; eu obedeço-te, sigo-te cegamente; acceito conselhos de ti como do meu anjo da guarda.

Quando algum namorado a requestava, tinha prompta a resposta. «Aqui, dizia ha nímia luz, e a luz dobra a vergonha... Se preferes entrar n'aquella gruta, sigo-te.» Á gruta o crédulo voava; ella torcia o passo, ia á carreira das moitas na espessura homisiar-se; d'ali desencantal-a era impossivel.

Gravei tão vivamente n'alma a dôce E bella imagem tua, que eu quizera Deixar de contemplar-te, que fosse Um momento, e não posso, não consigo! Foges-me, escondes-te e que importa? Esculpes Mais fundo ainda os indeleveis traços! Realça-te o retrato! E não me culpes! Culpa-te antes a ti!... Sigo-te os passos!... Vejo-te sempre!... trago-te comigo!...

E se elle vos attrahisse ao Oceano ou ao pincaro escarpado de algum rochedo saliente e sobranceiro ao mar; e se tomasse alguma fórma horrivel, cuja vista vos varresse a rasão tornando-vos demente? Pensae bem, senhor, não receiaes alguma vertigem ao contemplar de alto a immensidade debaixo de vossos pés? Continua a fazer-me signal. Caminha, sigo-te. Não ha de ir, senhor. Ninguem me detenha.

Palavra Do Dia

interdictca

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