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Porque ha uns que se nomeiam servidor de vossa mercê N., outros vassallo; outros captivo, outros seu N. e ha n'isto muita variedade, e ignorancia. Um homem escrevendo a sua propria mulher, se assignou vosso servo N., e ella o fazia tal na mesma ausencia.

E eu mal adivinhava Que me viesse este dia, Que ha tantos que desejava. Se huns olhos por vos servir, Com o amor que vos conquista, Se atrevêrão a subir Os muros da vossa vista, Que culpa tẽe quem vos vir? E se esta minha affeição, Que vos serve de giolhos, Não fez êrro na tenção, Tomae vingança nos olhos, E deixae o coração. Ora agora me vem riso. Assi que vós sois, Senhor, De siso meu servidor?

E sendo n'aquelle dia por aviamento e rogo do conde juntos no mosteiro quasi todolos da cidade, Frei Vasco começou seu sermão, e por ser servidor da Rainha e ás cousas de seu serviço mais inclinado, esquecido do aviso que lhe fôra dado d'amansar o povo com esperança de bem, tocou o caso e revoltas da cidade com tanta reprensão dos cidadãos e povo d'ella, que com altas exclamações os chamava ingratos e desleaes, trazendo-lhes ás memorias entre outros exemplos, a pena que os cidadãos de Bruges mereceram e houveram pela desobediencia e traição que cometteram contra o duque Filippe.

N'este lance da narrativa, precisamos recorrer mais uma vez ao testimunho de Ruy de Pina, transcrevendo um capitulo da sua Chronica: «A este tempo chegou tambem a Lisboa, que vinha de Ceuta, o conde d'Abranches, que sobre todos era grande servidor e muito amigo do infante D. Pedro, e publico imigo do conde d'Ourem, e em sua chegada não foi então d'el-rei e de sua côrte assim agasalhado e honrado, como seus serviços presentes e merecimentos passados requeriam.

Mas João Rodrigues como tornou á côrte, ou de sua não boa vontade, ou por ser dos contrairos do Infante assi induzido, afirmou que o Infante publicamente dizia «que não era vassallo d'El-Rei de Portugal, mas subdito e servidor d'El-Rei de Castella, e que assi como podera desterrar d'estes reinos a rainha D. Lianor, que outro tanto saberia fazer aos filhos». Com outras enormes palavras mui contrairas ás que o Infante com elle fallou, com o teor das quaes se fizeram logo autos, e tomaram publicos estromentos, que para mais indinarem o povo contra o Infante, logo foram pelo reino enviados.

«Olhou o cavaleiro para o barbarismo da letra mudada na pronunciação de b por v, e pareceu-lhe misterio; porque ele era aquele que tambem se fôra a arder, quis-se chamar assim d'ali ávanteDe como Bimnarder soube de um servidor de Lamentor que este ordenava fazer ali uns paços e do mais que lhe aconteceu com a sombra que lhe apareceu

O regente lança-lhe em rosto a covardia, e com designio de humilhar o velho servidor manda-o lavrar o decreto da propria exoneração e o da nomeação do seu successor, Francisco José Vieira. Não logram acalmar os animos os novos funccionarios, e D. Pedro resolve a intervir pessoalmente no conflicto com o famoso bando de seis de outubro, o qual desfaz o movimento.

Despir-se a meio corpo um pobre homem, um servidor da patria, pés e mãos algemados, muita vez depois de trez dias de solitaria a pão e agua, e descarregar-se-lhe sobre a espinha, sobre as espaduas, sobre o peito, sobre o ventre, na cara mesmo, em todo o corpo cincoenta, cem, duzentas chibatadas, em presença de todos os seus companheiros, me parece indigno d'uma geração que se préza, de uma sociedade de homens civilisados, de cidadãos, de cavalheiros que ostentam triumphalmente galões dourados na farda na farda, que significa a nobreza, a coragem, o patriotismo e a honra d'uma nação.

Porque com isto fazia-se grande servidor e muito familiar do Infante, a cuja casa, camara e mesa ia continuamente.

Mas que não haja equivoco sobre a natureza do catholicismo que José Estevão professou, sobre a largueza com que o entendia; não se imagine que foi o servidor de privilegios ou supremacias ecclesiasticas, que quiz o catholicismo como instrumento de reinar ou por qualquer outro motivo que não fosse simplesmente a expressão religiosa, o reconhecimento das relações do homem com a divindade e o culto que d'ahi deriva.