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Um dia, depois de oito mezes de hospedagem, Luiz da Cunha teve com Liberata esta importante prática: Meu caro Luiz, chegou a occasião de darmos um saudoso abraço por algum tempo. Ha oito mezes que temos gasto como se tivessemos descoberto a pedra philosophal. Feitos os meus calculos, não podemos assim viver mais quatro mezes, sem que eu venda a cama.

Para criado de lavoura entrou elle em casa, velho; pouco podia, o pobresito! Muito corcovado, o fato de saragoça grosseira, o chapéo braguez um pau na mão quasi nos pareceu um mendigo. Mas não; tinha seus brios o tio Antonio. Trabalhava como um rapaz; rejuvenescia, coitado! Um risonho ar philosophal dava-lhe á face uma certa finura aristocratica.

Deus te pague. O que fazes? Nada; estou lendo. A Historia de Cezar, por Napoleão? Leio Humboldt. Perdes o tempo: Humboldt não sabia nada, foi um pessimo copista de Plinio. Sim? quando leste Plinio? Nunca, e nem Humboldt e nem precisava para formar o meu juizo. Achaste a pedra philosophal? Nem nada. Ouvi dizer que Plinio estudava a natureza; depois me disseram que o mesmo fez Humboldt.

Creio nos transcendentes como poderia crêr nos alchimistas. Estes perseguem o absoluto sobre a terra, procuram a pedra philosophal e a panacêa universal, e encontram ao cabo d'esta navegação nas sombras, o opio, o mercurio, o zinco e o antimonio. Porque não ha de a philosophia, descobrir tambem verdades importantes, quando procura hallucinada entrever os grandes segredos do abysmo?

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líbia

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