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Mas a vossos olhos bem sei que sou innocente. Porque tu, que tens tanto orgulho da tua virtude, não ousas encarar-me? N

Quero ser como elle ... Amanhan a estas horas o teu filho Abdallah ter-te-ha privado da corôa para a cingir na propria fronte, e o teu successor Al-hakem terá perecido sob um punhal d'assassino. Ainda te encolerisas? Foi acaso demasiado extensa a minha narrativa?" "Infame! exclamou Abdu-r-rahman Hypocrita, que me tens enganado! Tu ousas calumniar o meu Abdallah? Sangue!

Bem sei que o meu nascimento me privará eternamente do teu amor; bem sei que tua imagem manchada com o sangue de meus parentes não devêra ser acolhida em meu coração, mas a força do destino obriga. E se eu me esqueço de meu irmão e de meu pai, mortos por ti, como ousas accusar-me em nome desse irmão desse pai? N

Com quem ousas comparar-te? A chamma adultera, em que ardes, põe-te abaixo da mais vil escrava; cahiste da alta posição onde te collocára o nascimento.

E tu entrando na vida conjugal, acceitando o encargo d'almas, porque a dona da casa acceita-o, recebendo nas tuas pequenas mãos delicadas a responsabilidade complexa de mãe de familia, tu pobre querida ignorante, ousas dizer desdenhosamente que nem sabes sequer se em tua casa ha cosinha. Pois sabe.

Dize-me: tremeste por ventura naquelle dia em que meu irmão cahia morto, victima de um crime necessario? E no dia em que proferiste a sentença de minha orgulhosa mãi, tua cruel inimiga, tremeste por ventura? Que escuto?... Como ousas recordar estas scenas infames, e execrandas? Não, eu não tingi minhas mãos nesse sangue que era tambem teu, tu, sim; o bebeste! Calei-me, é certo; calei-me obrigado.

Mas as flores das artes, mas os frutos das sciencias, no chão dos outros povos com tanto custo e com suor medrados, ¿espontâneos no teu medraram nunca?... ¿Tiveste nunca os dons, que em paz florentes ornam e absolvem da conquista os loiros? ¡Que imperios teem cahido! e tu, tu ousas, hoje ainda, aspirar á eternidade!!... Talvez bem perto os seculos se cheguem, que hão-de ver cego arado andar lavrando tuas cidades de esquecido nome, e o rebanho indiff'rente apascentar-se sobre os teus tribunaes, theatros, praças.

Vês que foi a suprema vontade Que as juntou num abraço divino, E ousas tu, desvairada e sem tino, Separal-as á voz do dever! O dever?! O dever mais sagrado E mais santo que temos no mundo,

Sophismas! sophismas vãos! Appéllo para o claro auditorio meu. Ó vaidoso! bradou o doutor Macedo, isso é de Bocage, sabes tu, profano? ousas comparar-te ao gigante? Eu por mim gostei, exclamou Leonor. Eu tambem! tornou Henrique, trocando uma vista d'olhos com a gentil filha dos viscondes da Fragosa, ainda que me parece que os arrufos de Eduardo e de Camilla duraram mais do que seria de rasão.

E diſſe: O gente ouſada mais que quantas No mundo cometerão grandes couſas, Tu que por guerras cruas, taes & tantas E por trabalhos vãos munca repouſas: Pois os vedados terminos quebrantas E nauegar meus longos mares ouſas, Que eu tãto tempo ha ja que guardo, & tenho Nunca arados deſtranho, ou proprio lenho.

Palavra Do Dia

esbrugava

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