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Quando entrava no Marrare de Polimento, toda a moderna geração se curvava deante d'aquelle que havia sido o chefe da velha guarda. Não havia rapaz que não escutasse avido de curiosidade as mil aventuras que se haviam dado n'aquella existencia tumultuosa.

Vamos para o Marrare, responderam os outros tres, dirigindo-se pela rua do Chiado. Reflectindo em que o atropellado podia muito bem ser o pae de Martha, o mysterioso protector da infeliz criança seguiu os quatro individuos até á sua entrada no Marrare de Polimento. Entrou tambem. O que primeiro falára do acontecimento ficou á porta assobiando alegremente; os outros dirigiram-se para os bilhares.

Pois o deputado não respondia á carta do influente, nem o requerente sabia onde procural-o, fóra do Marrare. Por muitos factos d'esta natureza conspiraram os influentes do circulo de Miranda contra os delegados do governo; e a idéa de eleger o morgado foi recebida entusiasticamente por todos aquelles que o ouviram fallar no adro da egreja, e por quantos houveram noticias da sua parlenda.

Imaginam que Luiz da Cunha, apenas livre, nem tempo tem de procurar uma sege, e corre á rua do Principe, onde o espera a atormentada Assucena? Não foi assim. Sahiu placidamente da cadeia. Desceu á primeira estação de seges no Terreiro do Paço. Montou a que lhe pareceu mais bem servida de parelha. Foi jantar ao Matta, no caes do Sodré. Subiu pela rua do Alecrim. Tomou café no Marrare.

Não póde ser classica; assoviam-me todos esses rapazes de pera, bigode e charuto, que fazem litteratura cava e funda desde a porta do Marrare até ao café de Moscow... Mas aqui é que me apparece uma incoherencia inexplicavel. A sociedade é materialista; e a litteratura, que é a expressão da sociedade, é toda excessivamente e absurdamente e despropositadamente espiritualista!

Todas as polemicas que descambam na offensa pessoal têem o seu lado triste, e esta mais que todas, porque Alexandre da Conceição, no fundo da sua consciencia, reconhecia nitidamente os altos meritos litterarios do seu contendor. Elle proprio m'o confessou fidalgamente, em 1885, no Café Marrare, n'uma calmosa manhã, em que ali entrámos. O combate foi tão aspero como longo.

Quanto a Bramão, um industrioso, vivia de apostas ao bilhar no Marrare das 7 portas e era casado com uma peccadora acirrante, uma trigueira de bigode que se desforrava usurariamente das perfidias do marido, sendo perfida para todos os amantes.

O café Marrare, poiso dos elegantes lisbonenses, era no Chiado. Visto ser esta obra de Castilho dedicada á memoria de seu bom irmão, pareceu-nos acertado juntar aqui um dos tres sermões que ainda restam d'este. As suas obras ineditas mandou o proprio Doutor Augusto Frederico de Castilho que lh'as queimassem por sua morte.

Pela maior parte, os representantes dos mirandenses tinham sido uns rapazes bem fallantes, areopagitas do café Marrare, gente conhecida pela figura desde o botequim até S. Carlos, e affeita a beber na Castalia, quando, para encher a veia, não preferia antes beber da garrafeira do Matta, ou outro que tal ecónomo dos apollineos dons.

Além de outras obras, entre ellas um poema sobre o terremoto de Lisboa, publicou em 1756 o seu Tratado da Solidão, onde todas as vantagens moraes do isolamento são defendidas com eloquencia e convicção, e sem mysanthropia exagerada. Pag. 108, lin. 6 O Passeio publico e o Marrare

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