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Ha uma applicação da mathematica, que, com quanto se me não afigure poetica, não merece que se maldiga, porque é util: a geodesia. Essa professa o meu amigo, e tanto não me parece poetica a convivencia com o jalão e a fita metrica, que foi capaz de emmudecer a lyra das suas Alvoradas.

Os espiritos incommodados pelos incidentes de tantas brigas, fazem com que o povo maldiga esse fermento de discordia que por vezes o entalla entre influencias poderosas, e d'este mal-estar local, multiplicado pela freguezia, pelo concelho e pelo districto, sae uma das maiores verbas para a somma geral da desconfiança em que vive a nação. E não costumam as dissoluções salvar o poder.

Disse. E, perante a minha extranha falta, eu, abalado, commovido e trémulo, deixei cair das mãos carcaz e arco. Corri, e achei, postrado na agua, um joven que trajava de pelles de antilobio e usava a illustre djata dos ascetas. Mortalmente ferido, ergueu os olhos, e, cravando-os em mim, num desgraçado, dirigiu-me, rainha, estas palavras, como querendo me abrasar nas chammas da sua radiante santidade: Que offensa contra ti hei commettido, kchatrya, eu, habitante das florestas, para que recebesse a tua frecha, quando no rio eu mergulhava a bilha por que meu pai dessedentasse os labios? Os dois velhos, autores de meus dias, sem um apoio nas desertas matas, aguardam minha volta; pobres cegos! De uma vez, com uma frecha apenas, tres seres victimaste: eu, a mãi terna, e o pai! Porquê? se nunca te offenderam? A virtude e a sciencia não produzem na terra fructo algum, segundo creio, pois que meu pai não sabe que me matas! E, dado que o soubesse, que faria, elle que nada póde, porque é cego? Assimilha-se a uma árvore sem força. para amparar outra árvore arrancada pela buída secure do lenheiro. Vai, filho de Raghú, vai, sem detença, ter com meu pai, e dá-lhe a fatal nova, antes que a sua maldição te abrase, bem como o fogo abrasa as seccas urzes. O atalho, que tu vês, leva ao retiro onde habita meu pai! fala-lhe, abranda-o, antes que te maldiga em sua colera! Mas... vem, arranca-me do seio a frecha: este dardo, cravado no meu seio, é, como um raio, ardente, e mal respiro. Arranca-me este dardo; que eu não morra com elle no meu peito. Eu não sou brahmane; não te possuas do terror que inspira o assassinio de um brahmane.

Mais depressa em mim vôe ave agoureira... E que o sepulcro avaro me abra os braços, Não veja herva crescer apoz meus passos, E me maldiga a flor da larangeira! Mais depressa em meu leito morra o somno, Não brilhem mais no ceu constellações, Que as folhagens me lancem maldições, Nem hajam fructos para mim no outomno!... Mais depressa que a vinha que conforta Me negue a sua sombra!

Palavra Do Dia

líbia

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