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17 Os cabelos da barba, e os que descem Da cabeça nos ombros, todos eram Uns limos prenhes d'água, e bem parecem Que nunca brando pentem conheceram; Nas pontas pendurados não falecem Os negros misilhões, que ali se geram, Na cabeça por gorra tinha posta Uma muito grande casca de lagosta.

79 "Aqui de limos, cascas e d'ostrinhos, Nojosa criação das águas fundas, Alimpamos as naus, que dos caminhos Longos do mar, vêm sórdidas e imundas. Dos hóspedes que tínhamos vizinhos, Com mostras aprazíveis e jocundas, louvemos sempre o usado mantimento, Limpos de todo o falso pensamento.

Mudam de côr, á mesa, se espalham sal na toalha; sobresaltam-se na aridez das praias se succede levantarem com o os limos, que cobrem as borboletas do mar; atormentam-se quando ao atravessar charnecas se lhe prende o lenço nas urzes; vêem imagens, conhecidas nos montões de nuvens negras que um relampago allumia. Tudo lhes falla; para elles até a materia muda tem lingua.

Mas Eva defende o animal pequenino, que treme e que a lambe. O primeiro sentimento de Caridade, informe como a primeira flor que brotou dos limos, aparece na terra! E, com as curtas e roucas vozes que eram o falar de nossos Pais, Eva tenta talvez afiançar que será útil, na caverna do homem, a amizade dum bicho... Adão puxa o beiço trombudo.

E a posteridade, ajuizando da moral d'esta nossa edade de limos e alforrecas, viria a este lameiral esgaravatar a perola da edade aurea, caida dos labios do marido de D. Theodora, a qual, segundo fica dito, dormia de touca e lencinho de algodão azul de tres pontas.

Aqui de limos, caſcas & doſtrinhos, Nojoſa criação das agoas fundas, Alimpamos as naos, que dos caminos Longos do mar, vem ſordidas & immundas: Dos oſpedes que tinhamos vizinhos Com moſtras apraziueis & jocundas, Ouuemos ſempre o vſado mantimento Limpas de todo o falſo penſamento.

Acordei envolto n'um largo e doce silencio. Era uma Estação muito socegada, muito varrida, com rosinhas brancas trepando pelas paredes e outras rosas em moitas, n'um jardim, onde um tanquesinho abafado de limos dormia sob duas mimosas em flôr que rescendiam. Um moço pallido, de paletot côr de mel, vergando a bengalinha contra o chão, contemplava pensativamente o comboio.

Infelizes! os sujos, verdes limos, Que vezes não tem visto os afogados!... Corações tantas vezes sobre os cimos Do Ideal! e que o Vicio tem marcados! Quem os leva por esses vis atalhos Do Desespero, Fome e Suicidio, E ao verde absintho e aos sordidos baralhos! Elles que leram Dante, Homero e Ovidio?

O amor emmudecia-me diante d'elle, quiz seguil-o na visão que se esvaecia lentamente, mas o corpo estava preso aos limos terrenos, como o cordeiro que se prende nas urzes do matagal. A ancia do extremo esforço despertou-me. Foi assim que nasceu essa melancholia profunda, concebida diante do impossivel.

E em quanto as carroagens esperam ou rodam em volta de nós, os cavalleiros passam, e as toilettes scintillam, a pobre natureza ao longe, nas collinas, parece envergonhada na sombra das suas arvores, na humildade dos seus limos e dos seus musgos, porque ella é verdade que tem os altos montes e os fundos mares, tem o Niagara e o Etna, mas não tem os braceletes de Sampere, as luvas de oito botões, e as rendas de Malines!

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