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Da cidade do Pará eram destacados para o sertão alguns agentes d'aquelle infame papel, para lerem aos tapuyas o grito de guerra; outros dirigiam-se ás praias do Guajará, junto da cidade de Belem, aonde ha sempre grande movimento de canoas vindas do interior, e alli, no meio dos tripulantes e dos passageiros, todos indigenas, eram lidos infamantes libellos contra os marinheiros ou gallegos, epithetos com que em todo o imperio distinguem os filhos de Portugal!

Ora eis ahi a linguagem dos poetas quando transfugas dos arraiaes dos levantados se recolhem ás trincheiras d'ellas; todos esses libellos, que lhes saem das mãos, não são d'elles; é o anjo negro, diabolico, sinistro do ciume que lhes espremeu fel no tinteiro, e escreveu em nome e por conta dos pobres poetas. E quem não perdoará os furores do ciume?! não sei até se elles são necessarios.

A mais suave maledicencia, querendo poupar a natureza humana ás querelas e libellos da philosophia rixosa, diz que o homem é um mysterio. A theologia christã, para desencarregar o supremo artifice do desaire da sua obra, diz que o homem é um ente degenerado da sua primitiva puridade.

Oliveira Martins: o demolidor formidavel do Portugal Contemporaneo e de tantos outros libellos que lançaram na alma da mocidade portugueza as duvidas mais crueis sobre os nossos destinos como nação: baralhando, anarchisando, com a magia incomparavel da sua penna de escriptor eximio, as vagas ideias que nos tinham ministrado... Oliveira Martins, o engrandecedor do poder real, o ministro da corôa mais consultado e ouvido, quasi um cortezão, decididamente votado ao principio conservador, demais a mais morrendo como catholico: Confessado e commungado Como a bom christão cumpria!...

«Não bastava, diz a insigne pensadora que todos os actos de Bonaparte tivessem o cunho de um despotismo cada vez mais audacioso; devia elle proprio revelar o segredo do seu governo, pois que despresava a especie humana o bastante para dizer-lh'o. No Monitor do mez de Julho de 1810 fez publicar as palavras que dirigia ao segundo filho de seu irmão Luiz Bonaparte criança a quem o grã-ducado de Berg era destinado: Não esqueças nunca, lhe diz elle, em qualquer posição que te colloquem a minha politica e o interesse do meu imperio, que os teus primeiros deveres são para mim, os segundos para a França: todos os outros, incluindo os relativos aos povos que eu pudesse confiar-te estão depois. Não se trata aqui de libellos, de opiniões de partido; é elle proprio, Bonaparte, que se denunciou mais severamente do que a posteridade ousaria fazel-o. Luiz XIV foi accusado de ter dito intimamente: O Estado sou eu; e os historiadores esclarecidos apoiaram-se com razão n'esta linguagem egoista para condemnar o caracter do rei. Mas se este monarcha, quando collocou seu neto no throno de Hespanha, lhe houvesse ensinado publicamente a mesma doutrina que Bonaparte ensinava ao sobrinho, talvez que o proprio Bossuet não ousasse antepôr os interesses dos reis aos das nações; e é um homem eleito pelo povo, que quiz encher com o seu eu gigantesco o logar reservado á especie humana! foi n'elle que os amigos da liberdade momentaneamente puderam ver o representante da sua causa! Muitos disseram: «

Esses sacerdotes iam com os seus libellos subir as escadas do desembargo do paço, onde se enfileiravam as solemnes cabelleiras dos bons tempos, ou bater á cella onde curtia os periodos do Larraga, o sabio de então, o frade ou o monge pedante.

A ingratidão do homem para com a mulher tem sido, porêm, enorme. Não passa sem ella e diz mal d'ella. Da antiguidade ao dia de hoje, os libellos accumulam-se com uma injustiça que apavóra. Euripides põe na boca de Hippolyto as mais flagelladoras apostrophes, que alguma vez contra ella foram proferidas.

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