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E porque estes Dogmas da se envolvem em magestosas sombras, e sagrada obscuridade, vós recusaes acredita-los sem que se vos torne evidente sua possibilidade, ordem, e economia; e nós os fieis que os acreditâmos sem tão filosoficas delicadezas somos tratados por vós, profundissimos pensadores, e accreditadores das verdades, do Monitor, de estupidos inimigos do bom siso, e de pessimos raciocinantes.

Huns famintos, mas vaidosos mendigos, que esperavão entrar na divisão da preza dos sanguinarios Tigres, cuja avidade, e cobiça insaciavel até se rouba a si mesma para se saborear no roubo, e não haver intervallo neste seu natural exercicio: huns ociosos perennes, que nesses asilos da embriaguez se asoalhão a si mesmos por fortissimos espiritos, e não deixão a bocas alheias a trombeta de sua fama, e do renome de seus relevantes, e sublimissimos engenhos, homens finalmente, que sem mais estudo, sem mais Universidade, sem mais applicação, sem mais livros que o Monitor, sem mais academias que as conferencias das trévas nos subterraneos da crápula, e das enigmaticas, e symbolicas ferramentas, ousão clamar, que nós os verdadeiros fieis, acreditando, e respeitando nossos santos, e adoraveis dogmas, não fazemos de nossa natural razão aquelle uso que podiamos, e que deviamos fazer.

Bala e couraça lutaram com obstinação nunca vista; crescia o volume de uma, augmentava logo a espessura da outra, e em constante proporção. Os navios marchavam para o fogo armados de peças formidaveis e abrigados por invulneravel concha. Os Merrimac, os Monitor, os Ram-Tenesse, os Weckausen arremessavam enormes projectis, depois de encouraçados contra os projectis alheios.

«Não bastava, diz a insigne pensadora que todos os actos de Bonaparte tivessem o cunho de um despotismo cada vez mais audacioso; devia elle proprio revelar o segredo do seu governo, pois que despresava a especie humana o bastante para dizer-lh'o. No Monitor do mez de Julho de 1810 fez publicar as palavras que dirigia ao segundo filho de seu irmão Luiz Bonaparte criança a quem o grã-ducado de Berg era destinado: Não esqueças nunca, lhe diz elle, em qualquer posição que te colloquem a minha politica e o interesse do meu imperio, que os teus primeiros deveres são para mim, os segundos para a França: todos os outros, incluindo os relativos aos povos que eu pudesse confiar-te estão depois. Não se trata aqui de libellos, de opiniões de partido; é elle proprio, Bonaparte, que se denunciou mais severamente do que a posteridade ousaria fazel-o. Luiz XIV foi accusado de ter dito intimamente: O Estado sou eu; e os historiadores esclarecidos apoiaram-se com razão n'esta linguagem egoista para condemnar o caracter do rei. Mas se este monarcha, quando collocou seu neto no throno de Hespanha, lhe houvesse ensinado publicamente a mesma doutrina que Bonaparte ensinava ao sobrinho, talvez que o proprio Bossuet não ousasse antepôr os interesses dos reis aos das nações; e é um homem eleito pelo povo, que quiz encher com o seu eu gigantesco o logar reservado á especie humana! foi n'elle que os amigos da liberdade momentaneamente puderam ver o representante da sua causa! Muitos disseram: «

O general derrotado á quem a sua ventura reservava a humilhação de assistir á festa de victoria, jungido ao carro triumphal de seu emulo, não soffria talvez a dor que eu então curti, com a ideia de entrar no salão, rebaixado de meu titulo de monitor, e rechassado para o segundo lugar.

Vejo o enxame dos meninos, alvoriçando na loja, que servia de saguão; assisto aos manejos da cabala para a proxima eleição do monitor geral; oiço o tropel do bando que sobe as escadas, e se dispersa no vasto salão onde cada um busca o seu banco numerado.

A missão dos que governam não é lançar na circulação essas idéas, mas sim e unicamente vigiar o systema, como se vigia a couraça de um monitor em batalha naval, e sempre que uma idéa penetre, rolhar o furo e disciplinar em seguida o elemento novo introduzido a bordo pelo projectil inimigo. Aos governos conservadores não se pedem por conseguinte idéas: pedem-se expedientes. Expedientes para quê?

Agora eu vos pergunto, ó espiritos incredulos, ó mysteriosos pensadores, grandes columnas dos Liceos centraes, e dos Printaneos universaes, ó eruditos profundos em Monitor, e mais nada; ó estupidos sequazes do Filosofismo Wandalico, e revolucionario, quem vos tem fallado, quem vos tem feito pensar, e crêr cousas contrarias aos principios, e dictames desta minha , na qual se observa, e se escuta manifestamente a palavra de hum Deos, que fallou aos homens?