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Hoje, porém, tive uma alegria que eu não tinha desde a ultima trovoada a engommadeira, que se tem ido civilisando pouco a pouco com o estar comigo, ao almoço veiu lindamente arranjada e beijei-lhe a bocca deante dos outros hospedes por ella ter trazido os labios pintados de verde esmeralda! Que bello!

Antes de chegar á cama havia um papel no meio do chão e escripto a lapis era a conta da engommadeira... sete collarinhos 37, dois 39 e um 40, marca Wagner. No fim da conta em ar confidencial dizia sublinhado: conta particular de madame Barbosa.

Laura Alguma obra, talvez... Entre, quem é? O meu tenente tinha por engommadeira uma pobre velhinha, que mais lhe estragava do que engommava as camisas, mas que elle ainda assim conservava, por que é o melhor dos tenentes... Vae, se não quando, a velha adoece, e eu vou hoje procurar uma camisa engommada para dar ao meu tenente, e... vistel-a?... nem eu!... Indaguei onde haveria uma engommadeira boa, e disseram-me que perguntasse pela menina Laura, n'esta rua.

Quando cheguei ao quarto estavam todas as lampadas accesas e a engommadeira dormia a respirações baloiçadas tendo aberto entre os dedos na gravura do Christo um livro de missa todo ensopado em tinta verde e que era a unica recordação que eu trouxera de Campolide. Os labios d'ella estavam fortemente pintados de vêrde­esmeralda! Era muito pra do cemiterio mesmo na volta das furnas.

Os criados entravam ao collo de sua mãe que vinha ser aia, ou varredora, ou engommadeira, ou outra cousa qualquer e sahiam de 60 ou 80 annos no caixão para o cemiterio, deixando na familia nova geração de servos que eram seus filhos. D'este modo havia estabilidade nos seus empregos. eram demittidos por erro de officio.

Sei a quem magoam muitas d'aqúellas grandezas. Olhe que a senhora d'elle tem chegado a pedir emprestado a uma rapariga, filha de uma amiga minha, que esteve a servir muitos annos. A rapariga, coitadinha, que se mata a trabalhar... porque ella hoje é engommadeira, teve vergonha de dizer que não, e adeus, minha vida. Tola foi; para mim é que elles vinham bem guiados.

Na casa visinha uma criança chorava sem cessar, Amelia sentia a mãi embalar-lhe o berço, cantar-lhe baixo: Dorme, dorme, meu menino, Que a tua mãi foi á fonte! Era a pobre Catharina engommadeira, que o tenente Sousa deixára com um filho no berço, e gravida d'outro para ir casar a Extremoz! Tão bonita era, tão loura e mirrada agora, tão chupada! Dorme, dorme, meu menino. Que a tua mãi foi á fonte!

(Como accordando, etc.) Que sonho tão mau!... tive um igual quando fui mortalmente ferido, para salvar a vida ao meu tenente... Mas onde estou eu?!... Ah!... sim, estou em casa da engommadeira, que se chama Laura, que era tambem o nome de minha filha... E a historia d'estas crianças?!... E a carta?!... (Procura a carta, e pega na que é do tenente): Eil-a aqui!... Não é, pois, sonho, meu Deos?!...

Nas lettras eu conheço um campo de manobras; Emprega-se a réclame, a intriga, o annuncio, a blague, E esta poesia pede um editor que pague Todas as minhas obras... E estou melhor; passou-me a colera. E a visinha? A pobre engommadeira ir-se-ha deitar sem ceia? Vejo-lhe luz no quarto. Inda trabalha.

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dormitavam

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