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No Continente o Gallo he Deus da guerra; O Anglo audaz sobre o pelago iracundo Da victoria os pendões, troando, afferra... Ah! nutrão sempre assim rancor profundo. Hum triunfa no mar, outro na terra: Se as mãos se derem, que será do Mundo! Bocage. C'hum Diadema de luz no Elysio entrava Envolto Nelson em sanguineo manto! Lavrou nos Manes desusado espanto, E a turba dos Heróes o rodeava.

Falso desamor S'encerra naquelle Que hum real me deve. Pedio-mo emprestado, Não lhe quiz penhor: He mao pagador; Tendo-mo afferrado. C'hum cordel atado, Ao Tronco se leve; Que hum real me deve. Por esta travéssa Se vai acolhendo: Ei-lo vai correndo, Fugindo a grã pressa. Nesta mão, e nessa O falso se atreve, Que hum real me deve.

A detraz que me fique muito alta, A prezilha, e botão pequena peça: Estimarei que disto não se esqueça; Que a demora me faz bastante falta. Gostei muito do invento, he bem traçado, Porque vi no Loreto hum certo dia Muito povo a correr para o Chiado, Para ver hum Senhor, quem tal diria: C'hum chapeo de tal fórma desmarcado Que nem a gente a passar podia. Ás fivelas chamadas a la Chartre.

... hum velho d'aspeito venerando, Que ficava nas praias entre a gente, ..................................... C'hum saber d'experiencias feito, Taes palavras tirou do experto peito: ...................................... Oh maldito o primeiro que no mundo Nas ondas vela poz em sêcco lenho!

Diz agora a grosa Que este texto tem, Que quem he formosa Ha de querer bem. Havei , menina, Dessa formosura; Que se a terra he dura, Secca-se a bonina. Sêde piedosa; Não veja ninguem Que por rigorosa Percais tanto bem. Tende-me mão nelle, Que hum real me deve. Voltas. C'hum real d'amor, Dous de confiança, E tres d'esperança, Me foge o trédor.

Torne ao seu antigo ardor A nossa antiga amizade: Adoça a rigoridade Do penoso estado meu, E faze c'hum riso teu A minha felicidade. Quem adora occultamente Sem declarar seu amor Sente mil ancias no peito, Vive cercado de dôr. Por que barbara razão Hum justo amor se reprime, E ha de julgar-se por crime Pôr na boca o coração?

Palavra Do Dia

vagabunda

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