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Camões, numa carta que dirigiu a D. Francisco de Almeida quando Portugal estava proximo a perder a sua independencia, escreveu: «Em fim acabarei a vida, e verão todos que fui tão affeiçoado á minha patria que não me contentei de morrer nella mas com ellaHerculano, pouco antes da sua morte, profundamente sensibilizado pela decadencia moral e politica do seu pais, exclamou: «Isto vontade da gente morrer

E no meio do quarto, em ceroulas, com as mãos nas ilhargas, Gonçalo Mendes Ramires concluio pela necessidade de apressar a sua Novella. Mas, quando acabarei eu essa Torre? assim emperrado, sem veia, com o figado combalido?...

Onde mereci eu tal pensamento Nunca de ser humano merecido? Onde mereci eu ficar vencido De quem tanto me honrou co'o vencimento? Em gloria se converte o meu tormento, Quando vendo-me estou tão bem perdido; Pois não foi tanto mal ser atrevido, Como foi gloria o mesmo atrevimento. Vivo, Senhora, de contemplar-vos; E pois esta alma tenho tão rendida, Em lagrimas desfeito acabarei.

"Que me dêem o meu arnez brunido, a minha capelina de camal, e o meu estoque francez: gritou D. Fernando escumando de colera. Eu irei a S. Domingos, e salvarei os ricos-homens de Portugal, ou acabarei ao delles. "O teu donzel d'armas, rei D. Fernando, interrompeu com voz pausada e firme D. Leonor segue com os outros pagens caminho de Santarem, montado no teu cavallo de batalha.

E querendo na sua derradeira hora deixar-nos um testimunho deste seu arrependimento, vendo-se em tal desamparo, sem ter ninguem a seu lado, escreveo a Dom Francisco de Almeida, que na comarca de Lamego andava allistando gente, uma carta onde se lião estas memoraveis palavras: Emfim, acabarei a vida; e aqui verão todos que tão amante fui da minha patria, que não contente de morrer nella, quiz tambem morrer com ella.

Tenho a infelicidade por via de regra quando quero estabelecer o methodo nos meus artigos, de andar a saltar ora aqui ora alli pelos parágraphos do adversario. Isto, é provável que proceda da minha estupidez e falta de ordem nas idéas. Não é provavel; é certo. Acabarei por onde elle principiou, e será de um modo sério e severo.

Se queres derribar minha ventura, Que delles estar vejo pendurada, Acabarei de ver quão pouca tenho, Pois donde a matar vim a morrer venho. Como do rôgo meu não te aproveitas, Quando o teu risco a me rogar te obriga? Ou não conheces bem a quem engeitas, Ou m'engeitas por mais que seja e diga. Em que cuidas, Senhora? ou que suspeitas? Mais proprio era chamar-te dura imiga.

Estas virtudes do alecrim, acabarei de ser tão extenso como pede este bem para a natureza e tudo deixarei dito da maneira seguinte: Mel virgem de alecrim serve, tira nevoas dos olhos. O summo do alecrim lançado nos ouvidos, tira a dôr. O summo do mesmo tomado pelos narizes, tira o mau cheiro e sana todos os males que dentro d'elles estiver.

Final suspiro, ouvi-lo Ha-de a patria. Na terra Irei dormir tranquillo. Dormir? dorme o frio Cadaver, que não sente; A alma voa a abrigar-se Aos pés do Omnipotente. Reclinar-me-hei á sombra Do amplo perdão do Eterno; Que não conheço o crime, E erros não pune o inferno. E vós, entes queridos, Entes que tanto amei, Dando-vos liberdade Contente acabarei.

Agora mais me vejo impaciente, Que até me afflige a vista de hum vivente: Mas elle vem, não posso resistir-lhe, não posso esconder-me, nem fugir-lhe; Se fujo desta parte, he ribanceira, Se daquella, me affogo na ribeira; Pois nella acabarei, morrer não temo; De huma morte acabe Polyfemo. Detem-te, amigo, e espera, que fazias? A ti mesmo matar-te pertendias?

Palavra Do Dia

alindada

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