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Maria Luciana tentou demover a intenção do marido com razões, e mais que tudo com lagrimas. Lembrou ella que o mandassem logo para Coimbra, onde os condiscipulos o não conheciam. Este remedio azedou mais a ferida do artista. Pois eu, exclamou elle, hei de estar evitando que o meu nome seja conhecido?! Hei de esconder-me para que meu filho se não envergonhe?

Deixei uma mulher que tinha tomado por esposa legitima, segundo todas as convenções sociaes, deixei-a, deixei o filho que ella me tinha dado e a casa que com ella habitava, e vim esconder-me nas serras em que vi a luz, entre gente inculta, ligado pelo amor a uma rapariga do campo, tentando partilhar a sua humildade e a rudeza que tomei pela maior virtude e pela felicidade suprema.

Ao cabo da viella parei, sustido por um pensamento negro. «Será aquelle homem um amante de Vicencia?!» O ciume deu-me intrepidez, quero dizer a intrepidez de parar e esconder-me d'onde podesse espreitar a scena mais escandalosa de que o leitor tem noticia! A janella abriu-se. Era Vicencia... conheci-lhe a voz! Não sei o que ella disse que fez rir o meu rival.

Então, Senhor, o umbral da eternidade, Talvez sem um queixume, transposesse. Mas, qual flor em botão pendida e murcha, Sem de fragrancias perfumar a brisa, Eu poeta, eu amante, ir esconder-me Sob uma lousa desprezada e lisa! Porque? Qual foi meu crime, oh Deus terrivel? Em te adorar que fui, senão insano?... O teu fatal poder hoje maldigo! O que te chama pae, mente: és tyranno.

Quando ella me dizia: «Estás esquecido d'aquella louca, meu filho! as minhas orações foram ouvidas no céo» ou quando meu tio, com alegres gargalhadas me applaudia, dizendo: «Sempre entendi que eras homem, meu rapazentão a minha angustia exacerbava-se, e eu, assim que as attenções me deixavam senhor meu, ia esconder-me a chorar, a chorar com as mãos postas; e, muitas vezes, d'este inutil rogar á piedade divina, erguia-me para escrever a Theodora cadernos de papel, que queimava, antes de apagar a luz, ao entrar o sol no meu quarto.

De vós desejo esconder-me, E de mi principalmente, Onde ninguem possa ver-me; Que pois me ganho em perder-me, Ando perdido entre a gente. Gostos de mudanças cheios, Não me busqueis, não vos quero: Tenho-vos por tão alheios, Que do bem que não espero, Inda me ficão receios.

Se vir o caminho da felicidade, siga-o, meu irmão, e não volva a face para a minha soledade, para aquelles arvoredos onde eu hei de esconder-me com as suas cartas. Adeus.==«C. da S.» Na carta ia incluido um bilhete com um nome de homem, a quem deviam ser subscriptadas as cartas de Antonio d'Azevedo.

São obvias, depois d'isto, as rasões por que lhe occulto o meu nome: assignar estas linhas seria patentear-me; não seria esconder-me, como quero.

Assim que resoavam na pendula as bemaventuradas vibrações, ahi descia eu toda jubilosa a escada, e ia esconder-me n'aquelle caramanchão tão nosso favorito, que ficava junto d'aquella fresta gradeada por onde ás vezes espreitavamos os raros passeiantes que atravessavam a nossa rua solitaria, tu achando sempre no teu espirito fertil um epigramma para arrojares aos pobres homens que passavam sem suspeitarem a rapida analyse a que n'um dado instante ficavam sujeitos, eu rindo, como uma louca, das tuas chistosas malicias.

Agora mais me vejo impaciente, Que até me afflige a vista de hum vivente: Mas elle vem, não posso resistir-lhe, não posso esconder-me, nem fugir-lhe; Se fujo desta parte, he ribanceira, Se daquella, me affogo na ribeira; Pois nella acabarei, morrer não temo; De huma morte acabe Polyfemo. Detem-te, amigo, e espera, que fazias? A ti mesmo matar-te pertendias?

Palavra Do Dia

stuart

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