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Atualizado: 16 de julho de 2025


A triste viuvez tua, Creança de olhos suaves, Lembra-me as noites sem lua, Lembra-me os ninhos sem aves. Tão bonita e sem amores, Á minha mente recordas Uma jarra sem ter flores Um bandolim sem ter cordas. Oh meiga rôla sem par, Á phantasia revelas Uma barca em pleno mar Sem ter leme e sem ter velas.

Emquanto elle accendia um charuto, olhando distrahidamente uma illustração ingleza, deixava ella pender a cabeça sobre o collo mirrado, e evocava um tempo muito remoto, tão remoto que lhe parecia agora, na desolação da sua viuvez, mais phantastico do que real. O seu anniversario! O throno era pequeno para a sua magestade, mas, em summa, sempre era um throno e ella nascera para reinar.

O Passado, quadro cheio de poesia e de candura. Como um poema, de amor, de dôr e de miseria aquella velha sentada á porta da igreja, onde talvez ella se baptisara, casára e seria enterrado o seu companheiro de muitos annos, talvez um pescador, que ella hoje chora, pedindo esmola, na sua miseravel e angustiosa viuvez. Mas vamos fechar este artigo que vae longo de mais.

Eis-aqui a reliquia, a testemunha immovel, terrivel, e silenciosa dos longos soffrimentos d'um homem, que atravessou uma longa existencia, sem conciliar com os prazeres do mundo a eterna viuvez da sua alma!

Prometteu-lhe viuvez eterna; que a sua alma se conservaria fechada, como um relicario, a guardar a imagem quasi divina da mulher primeira amada, unica... Longo tempo se conservou, as mãos frias da morta entre as suas, no quarto silencioso, onde apenas os seus queixumes davam uma nota de vida.

Cada dia porém ia vendo fugir-lhe mais e mais a possibilidade da realisação d'esse sonho. quasi desconhecia a nova divisão interna, e visto pelo exterior o palacio remoçado e casquilho dava-lhe o sentimento de viuvez d'um pae que, depois de longa ausencia, encontra pervertida, impudica, a filha que deixára innocente e pura.

Desfez-se o plano de irem juntos a Aveiro, e foram juntos para Bragança; Francisco Luiz de Abreu quiz acompanhar o velho amigo, no proposito de lhe desacerbar as lagrimas da viuvez, se a desgraça fosse inevitavel. Era. Francisco Luiz assistiu aos funeraes da esposa de José de Barredo.

Do Rio de Janeiro vieram logo averiguadores a Portugal para comprarem a opulenta herança. Souberam em Lisboa que os herdeiros proximos, o coronel, ou sua filha, tinham morrido sem successão. Francisco de Proença estava então no Porto, e mais d'um amigo lhe repetiu os pesames da fatal viuvez, que o privava d'alguns milhões.

Então principiou a desdobrar-se aos olhos da Europa o formoso poema da resurreição dos grandes amores antigos e cavalheirescos. Como nos romances da idade media, o braço descarnado da morte imprimiu n'esse poema escripto em folhas de rosa o sêllo de uma fatalidade mysteriosa, extranha. O lucto da viuvez envolveu de repente o throno de Hespanha e o coração do rei amantissimo.

Um mendigo demente e coberto de chagas Dorme estirado ao sol n'uma modorra espessa; E o mosqueiro febril nas lepras da cabeça Enterra-lhe zumbindo o caustico das lanças. Andam pela rua os porcos e as creanças. Fome, desolação, luto, viuvez, miseria Na aldeia morta.

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