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Os hombros encolhiam-se-me, e os braços procuravam, entre todas, a postura mais desengraçada! D. Vicencia cortejou-me de longe, e eu, querendo corresponder-lhe, tirei o chapéo tanto á pressa que me ficou metade do forro em volta da testa, como uma aureola de marroquim vermelho.

E para os que não tenham lenha ou couve, está o João das Quintas, ou a tia Vicencia, ou o abbade, que conhecem todos os pobres pelos seus nomes, e com elles contam, como sendo dos seus, quando o carro vae ao matto e a fornada entra no fôrno. Ah Portugal pequenino, que ainda és dôce aos pequeninos!

E a tia Vicencia espalhava aquelle olhar, que prepára o erguer, o arrastar de cadeiras, quando D. Theotonio, erguendo o seu copo de vinho do Porto, com a outra mão apoiada á mesa, meio erguido, chamou Jacintho, e n'uma voz respeitosa, quasi cava: Esta é toda particular, e entre nós... Brindo o ausente! Esvasiou o copo, como em religião, pontificando. Jacintho bebeu assombrado, sem comprehender.

resta rezar por elles o Padre-Nosso, que recommenda o abbade... Sómente, eu não sei, não me lembro do Padre-Nosso. Não te afflijas, Jacintho: peço á tia Vicencia que reze por mim e por ti.

O macilento e esgrouviado servo de Deus encolheu. Mas n'esse instante a Vicencia entrava com o chá, nas pratas ricas de G. Godinho. Então os dilectos amigos, com a torrada na mão, romperam em ardentes encomios: Que instructiva viagem!

De manhã, lavei a pelle n'um banho profundo, perfumado com todos os aromas do 202, desde folhas de limonete da India até essencia de jasmin de França: e lavei a alma com uma rica carta da Tia Vicencia, em letra farta, contando da nossa casa, e da linda promessa das vinhas, e da compota de ginja que nunca lhe sahíra tão fina, e da alegre fogueira do pateo em noite de S. João, e da menininha muito gorda e cabelluda que viéra do ceu para a minha afilhada Joanninha.

E tão frescas, tão alegres! Vou ter aqui bons amigos, quando verificarem que não sou miguelista. Então contamos á tia Vicencia a prodigiosa historia de D. Miguel escondido em Tormes... Ella ria! Que cousa! E mau seria... Mas o Snr. Jacintho, não é? Eu, minha senhora, sou socialista... Acudi, explicando á tia Vicencia, que socialista era ser pelos pobres.

Francisco Leitão, o Guedêlha de alcunha, de quem larga noticia a romance intitulado O Regicida. Dr. Leitão, era filho de uma notoria meretriz, e havia casado com outra, a celebrada Vicencia, filha de uma certa Barbara, alcaiota da rua dos Cabides. A historia escripta não nos esclarece a obscuridade da allusão.

Oh, este 202! Ás nove horas, porém, descendo eu ao gabinete de Jacintho para escrever a minha boa tia Vicencia, em quanto elle ficára no toucador com o manícuro que lhe polia as unhas, passamos n'esse delicioso palacio, florido e em gala, por bem corriqueiro susto! Todos os lumes electricos, subitamente, em todo o 202, se apagaram!

Soube agora mesmo exclamou com alvoroço o filho de D. Vicencia que estava aqui teu pae. Venha de esse abraço! proseguiu Roque, estreitando ao peito o cuteleiro, que se deixou abraçar impassivelmente. Este é o meu amigo Roque interveiu Domingos apresentando-lh'o.

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