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Falta ainda a este ensino aquella arte de dizer e representar, por palavras, e pela escriptura, o que queremos que outros saibam, e fiquem persuadidos, tanto pela arte de excitar as payxoens da alma, como pela perspicuidade, elegancia e urbanidade do discurso. Esta arte de saber dizer ensina a Rhetorica em Prosa; e em verso a Poesia.

Variante em verso, publicada pela livraria Popular Ella tem uns olhos azues tão bonitos!... Mas se eu vi! Elle a olhar para cima... e ella a fazer signaesinhos com o lenço!... Vi; ninguem m'o veio dizer... Fui eu que vi! E estas cartas que me escreveu! Talvez em nenhuma fale verdade. Esta ultima é toda mentira com toda a certeza.

Via-se que um grande negocio lhe occupava o espirito, por isso que levava os olhos cravados no campanario, e sem fazer caso das trilhas, cortava por entre as restevas, escorregando, aqui, nas pedras soltas, levando-as, acolá, diante dos bicos agudos das botifarras. Chegou. O sacristão, que estava á porta da igreja, apenas o lobrigou poz-se a rir, porque logo entendeu o verso.

Por partes mil lançando a phantasia, Busquei na terra estrella, que guiasse Meu rudo verso; em cuja companhia A santa piedade sempre andasse Luzente e clara, como a luz do dia, Que o rudo engenho meu m'allumiasse; E em vossas perfeições, grão Senhor, vejo Ainda além cumprido o meu desejo.

Que te direi do pequeno e curvo, Que na estreita prisão de uma botinha De setim preto estava clausurado? Não sei; mas sei que ao vel-o me esquecêra A poesia da lua e das estrellas, Do Tejo de cristal, da mansa brisa, De tudo o mais que tenho por mil vezes, Estafado em mau verso e peior prosa, Para contemplar os mil encantos, Que tinha aquelle !

Salve, terra mimosa! a ti meu canto A ti meu coração, minhas saudades! E o echo, ou de cortez, ou de agradecido, responde-lhe de dentro do arvoredo o derradeiro verso A ti meu coração, minhas saudades! Que é tudo isto, Elysa? que é todo esse cantar d'aquelle homem longe de Coimbra?

As medalhas teem verso e reverso, e quem assim não pensar arrisca-se de cahir de muito alto.

Começa por este prologo o manuscripto do desembargador. Duarte de Almeida, o alferes de Affonso V, conheço-o desde a minha infancia, por m'o apresentar em verso o meu finado amigo Ignacio Pizarro.

Ahi vens tu com a tua télha! ora adeus, d'aqui a não nos dôa a cabeça; n'este mundo todos se arranjam. Mas as cousas levam-se de longe, menino... Vae prégar moral a outra freguezia; que tem que vêr uma cousa com outra? o que vier veio, acabou-se, á fome não hade morrer e se morrer... era uma vez um anginho que voou ao ceu, pedirei ao Luiz Serra que lhe faça um necrologio em verso.

Carlos, tu és meu amigo; talvez o único amigo que eu tenho... Por isso vou confiar de ti a ultima das impressões que eu revelei em verso... Eu gósto de fallar d'isto com quem me entenda. Os poetas precisam de um coração para ecco. Almas de sensitiva...

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