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Atualizado: 10 de outubro de 2025
Ah nescio pescador! que desvarios Me deixo aqui dizer! a quem os digo! A surdas ondas ja, ja a ventos frios. Elles e ellas ja crescem: ja em p'rigo O barco vejo: ai! ei-lo combatido. Ellas e elles o levão ja comsigo. Olhos, que lá me tendes o sentido, A culpa he vossa só, que me não vêdes. Mas, pois o pescador anda perdido, Perca-se o barco seu, percão-se as redes. Meliso.
Agora me he penosa a vida chara; Sei que cousa he trabalho, e qu'he tristeza. Torna-me a meu estado; qu'eu te aviso Que na doudice só consiste o siso. Vêdes aqui, Senhor, bem claramente Como a Fortuna em todos tẽe poder, Senão só no que menos sabe e sente; Em quem nenhum desejo póde haver.
Este vale, por onde correm estas agoas claras, que vêdes, os altos arvoredos de espessas sombras sobre a verde erva, as flores que por aqui aparecem, e a seu prazer se estendem, ribeira d'esta agoa fria, doces moradas e pousos das sós deleitosas aves, são tam conformes a meu cuidado, que o mais do tempo em que o sol anima a terra passo aqui, e, ainda que me vejaes só, acompanhada estou.
Vedes a grande terra, que contina Vae de Callisto ao seu contrario polo, Que soberba a fará a luzente mina Do metal, que a côr tem do louro Apollo; Castella, vossa amiga, será digna De lançar-lhe o collar ao rudo collo: Varias provincias tem de varias gentes, Em ritos e costumes differentes.
Donde nem as pernas de hum gigante as pódem alcancar; e muito menos as de hum rapaz, que saõ mui curtas. Toda a Etymologia Latina, e Prosodia, continuou Sanches, bem vedes, serem quasi formaes de Antonio Fereira, com algumas coisas de outros autores.
Vereis, entre as de fructo matizadas, Como a côr das amoras he de amores: O sangue dos amantes na verdura Testimunha de Tisbe a sepultura. E lá por a odorifera Sabêa Não vêdes que de lagrimas daquella, Que com seu pae se junta e se recrêa, Arabia s'enriquece, e vive della?
Não será preciso, para os derribar, erguer clava ou montante: andam tão mal a geito com arnez e grevas, tão abafados pelos elmos, os que os teem, que ao primeiro arranco das azes vão ao chão. Em se tractando de lançadas é comnosco que se haverão, bem o vêdes, disse Ayres de Sá. E ireis, senhor alcaide? interrogou Affonso Darga.
Geme-lhe só no tumulo A viração. Vedes, alem... na relva... Junto ao rosal Flores que ha desfolhado O vendaval? Cobrem-lhe a lousa humilde; A creação Paga-lhe assim a divida De compaixão. Pobres, que amava tanto, Nunca, ao passar, Choram, curvando a fronte Para rezar. Nunca, ao romper do dia, O lavrador Pára e lamenta a sorte Do bom reitor.
E eis o motivo porque sempre despertaes chorando: é porque os anjos vos poisam no berço, vos beijam na fronte; porque vêdes as suas azas candidas transporem n'um vôo o espaço, e cerrarem-se com fragor as doiradas portas do Empyreo. E só vos aplaca o choro o meigo sorrir das mães; porque, se ha anjos na terra, onde se abrigariam elles se não fosse no brando seio maternal?
Aqui sômente é mandada Da rezão boa e verdade. A bella Canção a Nossa Senhora parece ter sido escripta quando o poeta soffria duro captiveiro. Pelo menos, se se tomar á lettra estes versos: ao meu destroço, Assi tam perseguido como vedes, D'antres tam altas, tam grossas paredes, De ferro carregado,
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