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Atualizado: 25 de novembro de 2025
«Se Chalinhy descobre tudo, não tenho nada de que me penitenciar, e Valentina não poderá lamentar-se se occupo um logar que não póde ser d'ella... Mas o que ha a descobrir? Que tem um amante? «Quem é? Passa esta semana fóra de Paris, não saberei nada. Tanto melhor, desconfiará menos de mim.
Era tambem o que infallivelmente daria o resultado tão ardentemente desejado: redobrar de intimidade e de persistencia para surprehender Valentina, em sua casa, a todas as horas. A sua perspicacia de mulher saberia descobrir um signal qualquer que lhe permitisse exercer uma acção efficaz.
Advinha-se logo ás primeiras phrases d'esta narrativa: que, á data em que a historia começa, existia entre a baroneza de Node e Norberto de Chalinhy, marido de Valentina, uma ligação muito intima. Esta intimidade durava já havia mais de um anno.
Joanna tinha lá nascido, e as suas mais longinquas recordações d'infancia mostravam-lhe o modesto palacete um antigo pavilhão de caça onde cresceu, e, por contraste, a senhorial vivenda em que habitava sua prima. Estas impressões retrospectivas accentuavam-se. Via-se ainda creança, indo procurar Valentina, á qual tinha fallecido a mãe, para a convidar a passar algumas semanas em sua companhia.
Um dia, em que Valentina estava só, lhe entregou o carteiro uma carta, e qual não foi a sua surpreza quando reconheceu a letra de seu primo. Roberto contava n'esta carta tudo o que tinha passado, desde o momento em que o vimos no hotel em Lisboa preparando-se para escamotear seu tio.
Não, não havia entre os individuos que mais conviviam com Valentina, um unico homem de quem Joanna podesse dizer: «
Que felicidade exclamou Valentina toda alegre e folgazã que vida socegada e feliz não vamos passar todos tres, não é assim meu querido pai, por que Roberto tambem vai para a nossa companhia? Roberto, morreu respondeu Emilio da Cunha com rosto severo, e voz soturna. Não quero que me falles mais n'elle, entendes Valentina?
E recordando-se do que sabia a respeito de Valentina, ria com um riso insultante, no qual se expandia o seu orgulho ferido... Não era este orgulho que tinha nos olhos e em toda a physionomia no dia seguinte, pela manhã, quando transpoz os humbraes do palacio dos Chalinhy, ás 11 horas, como na vespera.
«O que ha?» perguntou-lhe Valentina percebendo na sua physionomia que se passava alguma cousa muito grave.
N'este momento surprehendeu elle um olhar d'intelligencia, que Valentina dirigia a alguem, que estava pelo lado detraz da cadeira em que estava sentado. Voltou-se rapidamente, e soltando um grito, ouviu-se o nome de Roberto. Era Roberto realmente. A scena que se seguiu o meu caro visinho melhor a poderá imaginar, do que eu pintar-lh'a, ou descrever-lh'a. Roberto voltava honrado e rico.
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