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Cujo corpo que não resistia, foi logo de tantos golpes ferido, que em breve despedio a alma de si para ir acompanhar a do Infante como lhe tinha promettido, e alli um seu amigo, que não usou do que devia, lhe cortou e levou a cabeça com que a El-Rei foi pedir acrescentamento e honra de cavallaria, e o tronco ficou no chão feito em pedaços, até que por requerimento de João Vaz d'Almada seu irmão bastardo, que era vedor d'El-Rei, houve logo enterramento no campo, e depois sepultura honrada.

Mas como é que a mulher abusa d'esses direitos, se nunca usou d'elles?... Quem disse que a mulher abusa d'esses direitos?... quem o sabe?... quem o demonstrou? Dil-o a historia?... sabe-o a philosophia?... demonstrou-o a sciencia? Pois démos sempre á mulher a ignorancia pôr dote, e gritamos que lhe faz mal a instrucção? E porque é que a instrucção faz mal á mulher e faz bem ao homem?

Bem que o condemnado não ousasse abeirar-se dos mercadores, e menos d'ella, Deolinda usou traças de conversar com elle uma fugitiva hora de noite serena, em quanto o pai, no seu camarim, formava esquadrões de algarismos, dos quaes tirou a prova real de que os seus haveres excediam para muito os duzentos contos que lhe attribuiam.

O auctor, á imitação de Virgilio, usou a primeira vez d'esta invenção para celebrar, por via de allusões, algum acontecimento notavel, como a conclusão de pazes ou a volta de algum principe; e depois inventou uma acção curta e simples, na qual reduziu a drama as paixões das suas personagens.

E que por evitar o tom prosaico, Algumas vezes d'ella se servira O poeta syriaco e o chaldaico. Tambem a musa grega ao som da lyra, nos tempos antigos, d'ella usou; E o romano que a face ao mundo vira. Novamente o seu uso renovou Dando-lhe fórma e ser o provençal, De nova graça a poesia ornou.

He justo que a escriptura na prudencia Ache defensão; porque a dureza Das armas he contrária da eloquencia. Assi disse: e tocando com destreza A cithara dourada, começou A mitigar de Marte a fortaleza. Mas Mercurio, que sempre costumou Pacificar porfias duvidosas, Co'o Caducêo na mão, que sempre usou, Determina compor as perigosas Opiniões dos deoses inimigos Com suaves razões e ponderosas.

Sempre me queixarei desta crueza Que Amor usou comigo quando o tempo, A pezar de meu duro e triste fado, A meus males queria dar remedio, Em apartar de mi aquella vista, Por quem me contentava a triste vida. Levára-me, oxalá, traz ella a vida, Para que não sentira esta crueza De me ver apartado de tal vista!

Natal amargo dos que não têm pão e se ajuntam friorentos em torno d'um lume que não aquece; natal dos sêres que a desgraça usou... O vinho enregela, o pão é duro, mas resta ainda este lume, que jámais se apaga: Ámanhã! ámanhã!... Que poesia tão triste não vae cahindo como um chôro sobre aquellas almas de miserrimos, de gebos, de prostitutas, de desgraçados!

A que se usou em Portugal foi a ultima, a qual consistia no seguinte: o accusado que queria arriscar-se á prova, depois de se confessar, e de jejuar rigorosamente por alguns dias, e de receber exorcismos, bençãos e orações de um sacerdote, ou se punha a andar descalço sobre uma vara de ferro em braza, ou pegava nella e caminhava apertando-a nas mãos por certo espaço.

Seria ainda fructo da applicação ao estudo da historia, nasceria do conhecimento profundo das origens e vicissitudes das instituições e do prolongado manusear dos seus codices, a notavel capacidade de jurisconsulto que Alexandre Herculano revelou e usou com felicissimo exito em diversas conjuncturas da sua vida de publicista, e sobretudo na discussão e redacção do projecto do codigo civil?

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