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Atualizado: 1 de junho de 2025


E desse turbilhão nevoento de sensações, vontades, e habitos; densas oscillações impalpapeis de penas, prazeres, e esperanças, prolongadas até ao extremo limite que meus olhos viam, surdia emfim um phantasma enorme que subia, subia até ao céo, tristemente involvido em pallida mortalha.

Eu sentia no cerebro uma multidão de idéas extremunhadas, que á luz repentina da madrugada voejavam em turbilhão como um bando de pombas amedrontadas pelo estridor de um tiro. Machinalmente entrei na alcova, sentei-me na cama, encostei um braço no travesseiro.

Salvara-se de um abysmo para precipitar-se imprudentemente, como creança inexperta, n'outro abysmo talvez mais perigoso. Sem amigos, sem protecção, longe de sua terra e de seus paes, que podia esperar o joven desconhecido n'aquelle turbilhão de vis interesses?

Desnastrára os seus cabellos, que eram grandes, espiralados, bem fartos, reluzentes e negros, torcendo-os após sobre a nuca, n'um grande molho de serpentes, como nas estatuas classicas, os cabellos da Venus aphrodite. Espiralitas doidas, carrapitos finos, muitos frisados, soltavam-se-lhe do turbilhão de cabellos, por brinquedo, cocegando-a na pelle doirada do pescoço.

Porque é que nos creastes?! Incessante Corre o tempo e géra, inextinguiveis, Dôr, peccado, illusão, luctas horriveis, Num turbilhão cruel e delirante... Pois não era melhor na paz clemente Do nada e do que ainda não existe, Ter ficado a dormir eternamente? Porque é que para a dôr nos evocastesMas os deuses, com voz ainda mais triste, Dizem: «Homens! porque é que nos creastes

Joanna via-se, antecipadamente, gosando uma vida de continua agitação n'esse turbilhão que tanto seduz muitas mulheres. O seu orgulho por causa d'esse casamento era tão profundo, tão completo, que acabara de cicatrizar a antiga ferida da inveja. Taes cicatrizes estão, porém, sempre tão proximas de reabrir! Nunca, antes, nem depois, estimou tão intensamente sua prima.

Erguendo os braços para o céo distante E apostrophando os deuses invisiveis, Os homens clamam: «Deuses impassiveis, A quem serve o destino triumphante, Porque é que nos criastes?! Incessante Corre o tempo e gera, inestinguiveis, Dor, peccado, illusão, luctas horriveis, N'um turbilhão cruel e delirante...

O que então era obscuro e incerto para homens realmente grandes, é hoje evidente e incontestavel para o vulgo. «O decurso de trinta a quarenta annos, no turbilhão, cada vez mais rapido, em que hoje as ideias passam, modificando-se, transformando-se, é um periodo que corresponde a seculos nos tempos em que o progresso humano era sem comparação mais lento.

Gritos, choros, clamores, imprecações, ais, preces, um borborinho de vozes desvairadas acompanhava os gemidos comprimidos dos soterrados nos escombros. No turbilhão das ruas havia quedas e mortos, abraços e agonias.

E então para fugir ao desespero e ao panico Bebiam com mais ancia o filtro singular. Até á epilepsia, ao turbilhão tetanico Do sabat desgrenhado e erotico, a espumar! E á força de beber o tragico veneno Tombou por terra exhausta a humanidade emfim, Como em Londres, de noite, ao d'um antro obsceno Cáe sob a lama inerte um bebado de gim.

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