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Lembre-se de que não conheci mãe, de que não tenho irmãs, de que tenho vivido , e de que cêdo voltarei a essa vida solitaria e gelada, que me será agora uma tortura. Compadeça-se de mim. Quer vir occupar no meu coração o logar vago que ha n'elle para as affeições de mãe, de irmã, e de... Henrique!... murmurou quasi inintelligivelmente a sobresaltada creança.

E bruscamente entrou commigo a tortura da sêde! Estivera todo o tempo sonhando que passeava á beira d'um regato d'agua, muito puro e muito frio, bordado de relvas e de grandes arvores de fructas... Quando me ergui esfreguei a face com ambas as mãos; mãos e face pareceram-me mais sêccas e duras do que coiro; e as palpebras e os beiços estavam tão pegados, tão collados, que tive de os descerrar á força com os dedos, como se os unisse uma colla forte.

O commendador Garcia retirára á hora habitual, dez da noite, muito desconsolado, porque o seu peccado que era assim que elle chamava á endiabrada creatura que o tinha preso nos laços de uma affeição insensata havia tempos que o recebia desabridamente, com repellões de histerica, irritando-se sem motivo, chorando sem saber porquê, n'uns accessos de nevrosismo que faziam a sua tortura e a tortura do encarquilhado protector.

Quantas lagrimas, quanta tortura e miseria despertavam com a manhã d'aquella massa obscura! Um sentimento de piedade lhe apertou o coração, e logo o remorso começou a perseguil-o implacavelmente. Tambem elle era criminoso, tambem elle semeiara lagrimas, tambem elle ateiara com os seus desvarios o fogo das paixões que alimentam a miseria!

Houve um momento em que a batalha assumiu taes proporções, que hesitámos sobre de que lado ia surgir a victoria. A escuridão deixava-nos desnorteados. Chegou Celestino Steffanina e fomos os dois para o meu quarto. Era preciso descançar; mas era impossivel! Da rua do Ouro vinham até nós, de mistura, com o fuzilar da infantaria, gritos de desespero, de agonia, d'uma tortura infinita.

Vêl-a-ia por ventura como um anjo redemido em serena contemplação do seu creador; e veria Marianna como o symbolo da tortura, morrendo a pedaços, sem instantes de amor remunerado que lhe dessem a gloria do martyrio. Uma, morrendo amada; outra, agonisando, sem ter ouvido a palavra «amor» dos labios que escassamente balbuciavam frias palavras de gratidão. E chorou então aquelle homem de ferro.

Castelã da Tristêsa, vês?... A quem?!... E o meu olhar é interrogadôr Perscruto, ao longe, as sombras do sol-pôr... Chora o silêncio... nada... ninguem vem... Castelã da Tristêsa, porque choras Lendo, toda de branco, um livro de oras, Á sombra rendilhada dos vitrais?... Á noite, debruçada p'las ameias, Porque rezas baixinho?... Porque anseias?... Que sonho afagam tuas mãos reais?... *Tortura*

Afrontei o arrocho da tortura, entre ossos e carnes amachucadas e unhas e cabelos repuxados.

Alta, elegante, cabellos e olhos castanhos, tez clara, faces rosadas, o seu gracioso vulto, de uma distincção rara, captivava pela belleza e impunha respeito pelo suave perfume de innocencia e bondade que respirava. Quando o pae a chamou, a pobre menina appareceu tremula, como se o coração lhe presagiasse a tortura que a esperava. Aqui estou, meu pae disse ella. O sr.

Disse ao meu coração: Olha por quantos Caminhos vãos andámos! Considera Agora, d'esta altura fria e austera, Os ermos que regaram nossos prantos... e cinzas, onde houve flor e encantos! E noite, onde foi luz de primavera! Olha a teus pés o mundo e desespera Semeador de sombras e quebrantos! Porém o coração, feito valente Na escola da tortura repetida, E no uso do penar tornado crente,

Palavra Do Dia

entristecia-se

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