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Atualizado: 1 de outubro de 2025


Fumegando pelas ventas As tormentas do ciume, Todo elle é fogo, é lume, No solar do Retrozeiro. Dom Cupido desdentado, Desarmado, vai sem frecha Quer abrir, a murro, a brecha Do rival no coração. Torce os olhos, solta um urro, Préga um murro na maçã Da fanhosa castellã, Que se atira a elle á unha.

Fernão de Magalhães conseguira, emfim, restabelecer a ordem na sua esquadrilha; mas, se não receava novas sublevações que contrariassem o seu proposito, contrariava-o a invernia com todos os rigores de suas tormentas, que não o deixava avançar na viagem de exploração.

Assim vivem por muito tempo os marinheiros coitados e perdidos, De fomes, de tormentas quebrantados E do esperar comprido tão cansados, Quanto a desesperar compellidos; Corrupto e damnado o mantimento Damnoso e mau ao fraco corpo humano, E alem d'isso nenhum contentamento, Que sequer da esperança fosse engano. A tudo se resigna o marinheiro e vae

Este piloto, que era muito entendido em cosmographia, parece que tinha seus aggravos de Magalhães, e, ou por este motivo, ou porque ia doente, e tanto que morreu depois na viagem, opinava pelo immediato regresso a Hespanha, visto que estava achado o estreito, e o proseguimento da viagem até encontrar o mar do Sul era muito arriscado, no estado em que os navios se achavam e ainda peior a gente que os tripulava, para resistir aos temporaes que podessem sobrevir, que decerto, atrazariam a viagem, correndo o risco de faltarem os mantimentos e todos morrerem á fome se escapassem das tormentas.

Como o mar tu foste bella, orgulhosa e ruidosa. Como o mar tu tiveste as tuas tormentas, as tuas calmarias occultas, as tuas grutas, os teus monstros secretos, a tua elevação religiosa, a tua espuma immunda.

chegando ao Cabo da Esperança Eis a noute com nuvens se escurece, Do ar subitamente foge o dia E todo o largo Oceano se embravece; Em serras todo o mar se convertia. Voltando aos Lusiadas observaremos que todo o horror do Cabo da Boa Esperança está n'aquella prophecia do Gigante: Quantas naus esta viagem Fizerem de atrevidas, Inimiga terão esta paragem Com ventos e tormentas desmedidas.

Desfraldadas as velas partiram-se de foz em fóra, aportaram a Cabo Verde, entraram na bahia de Sancta Helena, e depois de montarem o cabo da Boa Esperança com menos tormentas e riscos do que os marinheiros temiam, e de passarem pela aguada de S. Braz, pela costa do Natal, pelo rio dos Bons Signaes, chegaram, no fim de quasi oito mezes de viagem, a Moçambique, d'onde logo desaferraram algumas barcas, ahi chamadas zambucos, que vieram abicar ás naus.

Eis a noite com nuvens s'escurece; Do ar subitamente foge o dia; E todo o largo Oceano s'embravece. A máchina do mundo parecia Qu'em tormentas se vinha desfazendo; Em serras todo o mar se convertia. Lutando Boreas fero e Noto horrendo. Sonoras tempestades levantavão, Das naos as velas concavas rompendo.

Lendas de origem portugueza havia duas a do gigante Adamastor, no Cabo das Tormentas, que o grande épico dos Lusiadas tão lindamente narrou em verso sonoroso, e a do cavalleiro de pedra, na ilha do Corvo mas este, ao contrario dos outros que intimavam o navegante a retroceder, mandava-o avançar, apontava-lhe o caminho a seguir, demandando novas regiões.

Seus troncos varonis recordam-me pilastras; E algumas, á cabeça, embalam nas canastras Os filhos que depois naufragam nas tormentas, Descalças! Nas descargas de carvão, Desde manhã á noite, a bórdo das fragatas; E apinham-se n'um bairro aonde miam gatas, E o peixe pôdre géra os focos de infecção! Toca-se as grades, nas cadeias. Som Que mortifica e deixa umas loucuras mansas!

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