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Atualizado: 14 de maio de 2025
Mysterio... Não sei... Mas sei que sempre ha-de arder e brilhar, Quer tivesse incendiado o craneo de Tiberio, Quer tivesse aureolado a fronte de Joanna Darc. Sim, creio que depois do derradeiro somno Ha-de haver uma treva e ha-de haver uma luz Para o vicio que morre ovante sobre um throno, Para o santo que expira inerme n'uma cruz.
A Torre Antonia, a um dos angulos do vastissimo quadrado, que fecha o recinto vedado a profanos, é como uma sentinella de Tiberio, na sua attenta quietação. Para alem da cidade, a perder de vista, alonga-se o campo inculto, onde o carrasco e a urze predominam, e onde raras palmeiras deixam pender suas folhas esfarrapadas.
Mas Topsius, logo, como um Germano servil, desmontára, ajoelhando quasi no pó, ante as Armas de Roma: e não se conteve, berrou, agitando os braços e a capa: Longa vida a Caio Tiberio, tres vezes Consul, Illyrico, Panonico, Germanico, Imperador, Pacificador e Augusto!... Alguns legionarios riram, crassamente.
Assim, manietado E mudo, ha de assistir ao julgamento e morte Do Proféta. Senhor, bem vês que d'esta sorte Moysés perde um rival, Tibério um inimigo. Este homem prometteu que ha de ensinar o abrigo Onde fica de noite o Nazareno occulto E os discipulos... Que hão de fugir ao tumulto...
As Agulhas consistiam em dois monolithos de granito avermelhado, em parte revestidas com laminas de prata dourada. Foram anteriormente dois monumentos: um, o Sebasteion, em honra de Tiberio; o outro, á gloria de Thutmosis III, quando o Egypto attingiu as culminancias do esplendor, e, por consequencia, seculos antes da fundação da Alexandria no terreno, em que assentava a velha aldeia de Rakotis.
Depois, apopletico, atirava-me para o fundo do coupé e lá ia ás Janellas Verdes onde nutria, n'um jardim de serralho, entre requintes musulmanos, um viveiro de fêmeas: revestiam-me d'uma tunica de sêda fresca e perfumada, e eu abandonava-me a delirios abominaveis... Traziam-me semi-morto para casa, ao primeiro alvor da manhã: fazia machinalmente o meu signal da cruz, e d'ahi a pouco roncava de ventre ao ar, livido e com um suor frio, como um Tiberio exhausto.
Era Theodoricus, um Lusitano, que viera n'uma galera das praias resoantes do Promontorio Magno, e viajava, sendo Tiberio imperador, em terras tributarias de Roma.
Tombou por terra o papa. E repentinamente Viu surgir-lhe do lado Um esqueleto a rir, todo fosforecente, Podre, desengonçado, Que he disse: Morreu, ó Papa, o nosso imperio, Morreu o mundo antigo. Tu chamas-te Alexandre, eu chamo-me Tiberio... Vem-te deitar commigo!... E como um caçador fantastico que leva, Sangrenta e moribunda, Uma hyena a gemer, de rastos, pela treva N'uma noite profunda,
Decerto imaginava já vêr além, n'um claro terraço junto ao mar de Capreia, Sejanus, Cesonius, todos os seus inimigos, fallando ao ouvido de Tiberio e mostrando-lhe os emissarios do Templo... Cesar, desconfiado e sempre inquieto, suspeitaria logo um pacto d'elle com esse «rei dos Judeus» para sublevarem uma rica provincia imperial... E assim a sua justiça e o orgulho em a manter podiam custar-lhe o proconsulado da Judêa!
De vez em quando, sempre que o país me satura de enfado, e, com as suas eternas farças, o seu entremez permanente, me comunica um fastio de Tibério exausto, faço as malas, viajo, desbestializo-me, tomando um banho de elegância, de lucidez mental, por essas bemditas nacionalidades cultas da Europa. E tu? Que fazes? Que tens feito? Nunca saí de Portugal, Duarte!
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