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Atualizado: 4 de junho de 2025


Ah! sim, agora Meu canto se afina; E a huma voz, parece que ao som dellas Se faz tambem divina. O mesmo que cercou de muro a Thebas Não canta assim tão terno; Nem póde competir comigo aquelle, Que desce ao negro Inferno. Deixemos, ó Musa, Empreza maior, posso seguir-te Cantando de Amor.

Namorado sempre e mulherengo, «amador de mulheres o achegador a ellasdiz F. Lopes, tinha um feitio terno, amavioso. A carnalidade arrastava-o aos maiores excessos, e é provavel que tivesse vicios ingenuos.

Se eu tivesse morrido primeiro, elle, posto se não houvesse entregado ao cultivo das bellas-lettras, mas unicamente aos aridos cuidados da sua profissão de medico; elle, que devia ter com a morte essa fria familiaridade que a faz encarar tranquillamente como o desfecho forçado de todos os actos phisiologicos, acharia comtudo no fundo do seu coração de pae um terno perfume de poesia, uma triste idealidade dolente, que o levaria a encher de flores a sepultura do filho.

Quantas vezes Lidora me dizia, Ao terno peito minha mão levando, Conjurem-se em meu mal os Astros, quando Achares no meu peito aleivosia. Então que não chorasse lhe pedia, Por firme seu amor acreditando; Ah! que em movendo os olhos suspirando Ao mais acautellado enganaria. Hum anno assim viveo: ó Ceos! agora Mostrou que era mulher: a natureza por não se mudar a fez traidora.

Na raiz funda da soberba olaia poise a minha cabeça, e o tronco amigo sobre mim curve a copa florescente. Mil piteiras unidas, ostentando na hastea vaidosa as flores amarellas, em quadrado não grande me defendam das incursões das cabras roedoras. Em meu tronco se escreva este epitaphio: Foi poeta amador da Natureza: d'entre as sombras ancioso a procurava, qual terno amante a bella fugitiva.

E tudo é tão calmo e simples e terno, minha madrinha, que, em qualquer banco de pedra em que me sente, fico enlevado, sentindo a penetrante bondade das coisas, e tão em harmonia com ella, que não ha n'esta alma, toda encrostada das lamas do mundo, pensamento que não podesse contar a um santo... Verdadeiramente estas tardes santificam.

Por isso eu irei ó Mar eterno! Triste e , escutar-te entre os rochedos... Duro, sombrio, esguedelhado e terno, Como a Harmonia cheia de segredos!... Podesse eu junto a mim eternamente! Sentir roçar, meu bem! o teu vestido E ó ventura! o teu bafo enfebrecido, Teu doce olhar e o teu sorrir doente! Caia do monte o cedro! a grande molle!

Tranquillo no seu leito solitario, Hugo repousa, e pode sem receio Livremente soltar o pensamento. Porém ella descança a fronte pallida Das fadigas do amor, junto do esposo. Sonhando, em voz sumida solta um nome, E suppondo estreitar contra seu peito, Agitado e febril, o terno amante, Entre os braços comprime esse que dorme Agora ao lado seu.

Compunham-te o cortejo uns pobres pescadores Almas rectas e sãs; marchavas por teu , E sorrias falando aos rudes e aos pastores, Sentado nos portaes da pobre Nazareth. Da tua Galiléa os valles percorrias Levando um bom quinhão d'affecto a cada lar, E o grande olhar suave e terno das judias Turbaste muita vez, de certo, sem pensar!

O mesmo ensina o mar que arqueja palpitante, Da terra enviando a Deus seus canticos d'amôr!... O mesmo o terno olhar dos olhos d'uma amante; O augusto erguer do Sol, o calmo abrir da flôr!... O cyclo que hoje se abre, embora ainda incerto, Vem dar um novo rumo á tua antiga historia; Vem pôr-te em equilibrio, em intimo concerto Co'a vida universal, de que és a alma e a gloria!

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