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não ha salteadores no Alemtejo! dizia eu para um dos meus companheiros de viagem. Que falta que me faz um assalto, de que eu precisava escapar... para o contar depois! E elle referia-me casos tenebrosos de antigos salteadores alemtejanos, do José da Costa e do Chapeu de ferro, dois faccinoras, dois monstros, que viveram n'um tempo em que ainda se podia ser litterato.

Havia tantas estrellas no céo! Como era linda a noite de Natal! Como tinha razão o pequenito dos cabellos loiros de olhar para as estrellas! Que quantidade de luz! Tantas! Tantas!... Talvez o pequeno se lhe mettesse em cabeça de contal-as! Houve uma, quando vinhamos pela travessa abaixo, que passou correndo, deixando um rastro muito longo... Era como a estrella dos Reis Magos. Que luz não tinham os olhos do pequenito! E o cego sorrindo ao d'elle, com os olhos tenebrosos postos no céo! Porque?

A senhora, que se chamava Carmen, era cubana, e segunda mulher de D. Nicazio; era alta, de fórmas magnificas, com uma carnação que fazia lembrar um marmore pallido, uns olhos pretos que pareciam setim negro coberto de agua, e cabellos annelados, abundantes, d'esses a que Beaudelaire chamava tenebrosos. Vestia de seda preta e com mantilha. Estavam em Gibraltar? perguntou Captain Rytmel.

Mais defecado, mais macilento, com uns oculos mais largos e mais tenebrosos, o Castanheiro ardia todo, como em Coimbra, na chamma da sua Idéa «a resurreição do sentimento portuguez!» E agora, alargando a proporções condignas da Capital o plano da *Patria*, labutava devoradoramente na creação d'uma Revista quinzenal de setenta paginas, com capa azul, os *Annaes de Litteratura e de Historia*. Era uma noite de Maio, macia e quente.

Barbaros que invadiam a Europa, cavalleiros e trovadores, castellãs e pagens, guelfos e gibelinos, cruzados que partiam para a Terra Santa, burguezes que levantavam o grito da insurreição communal contra os senhores feudaes, exercitos que se despedaçavam n'uma guerra de cem annos ergendo os pendões da França e da Inglaterra, o imperio succumbindo perante o papado no parque do castello de Canossa, para resurgir depois triumphante na batalha de Volksheim; Roma desabando na sua grandeza moribunda, ao passo que as monarchias modernas palpitavam na primeira vibração da sua vitalidade autónoma, mares tenebrosos que se estavam offerecendo á quilha das primeiras naus descobridoras, como um terreno inculto ao dente fecundador da charrua, vagas revoltas de uma grande epopêa maritima, que espumavam anciosas da apparição de um Gama dominador, tudo isso rolava no seu espirito, como no sonho de uma febre permanente, passando, agitando-se, baralhando-se tumultuariamente sobre a tela historica de dez seculos de civilisação medieval.

Ora, dos escriptores tenebrosos com que a eschola de Coimbra se defende, qual é o que, fóra da circumscripção geographica do seu paiz, em França por exemplo, conseguiu fazer-se recebido, sem se subordinar ás exigencias do espirito d'aquella nação; sem se transformar, sem se accommodar ao «gosto francez

Ao menos permitte que hoje á noite nos encontremos em casa do commendador. Como te aprouver... adeus. Venceslau foi para as côrtes, e Eduardo para casa de D. Julia de Miranda. Parabens! exclamou ella, quando entrou á sala, onde era esperada pelo noivo de D. Anna Vaz. Quem diria? Olhe que bonito e rapido desfecho teve o romance, que parecia complicar-se em tenebrosos enredos!

Vasco da Gama, mais feliz do que Colombo encontra o caminho da India. Os seus marinheiros vencem os mares tenebrosos e quebram o encanto das sereias que se rendem ás suas canções maritimas; o indomito Adamastor respeita tão grande audacia e deixa passar adiante a frota que entra alfim no Oceano Indico.

Então Septimus, ouvindo contar, a mercadores de Chorazin, dêste Rabi admirável, tam potente sôbre os Espíritos, que sarava os males tenebrosos da alma, destacou três decúrias de soldados para que o procurassem pela Galilea, e por todas as cidades da Decápola, até

Foi ella, e ella, que abriu o carcere, a sepultura da vida, e lhe atirou para dentro um corpo vigoroso e uma alma innocente; que descerrou a sepultura, o carcere da eternidade e deixou cahir no fosso um corpo inanimado, viuvo d'uma alma sonhadora. D'um lado o cemiterio; do outro a prisão. Ambos frios, calados, tenebrosos, vastos, medonhos.

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