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Atualizado: 21 de julho de 2025


E cada vez as notas se precipitavam com maior rapidez, até que, inesperadamente, a musica foi afrouxando, parecendo unicamente suspirar. Viram chorar o desconhecido, circumvagar um olhar alheiado, e arrancar da sua guitarra apenas gemidos e suspiros dolorosos. Tornaram a dizer-lhe que era melhor descançar. Recusou com pertinacia.

Peço que me deixem ficar aqui, disse elle pausadamente para que o comprehendessem. Não queriam consentir; elle insistiu. Ouviram ainda por algum tempo suspirar a guitarra, que depois se calou. Foram espreital-o: viram-n'o com a cabeça poisada sobre ella. Estava assim, mas não dormia; d'instante a instante viam-n'o estremecer. Ao romper da manhã saíu. Mal se podia aguentar a .

As luzes, as flores, a musica, toda aquella animação lembra com prazer, o mais esquece, e involuntariamente se descai um pobre homem a suspirar por elle.

D'ahi os pavorosos sonhos do inferno sem fim, dos máos abrazados e espedaçados vivos, dos algozes enfurecidos sobre as suas prêas immortaes, o chorar incessante, o suspirar sem echo, e os engenhosos supplicios todos do Naraka, indostamio inferno que ainda flammeja, e do Amenthi, egypcio, e do Tartaro grego, antigos infernos agora apagados e que ha tantos seculos não mettem medo a ninguem.

Pois quem póde pintar a vida ausente, Com hum descontentar-me quanto via, E aquell'estar tão longe donde estava; O fallar sem saber o que dizia; Andar sem ver por onde, e juntamente Suspirar sem saber que suspirava? Pois quando aquelle mal m'atormentava, E aquella dor, que das Tartareas ágoas Sahio ao mundo, e mais que todas doe, Que tantas vezes soe Duras íras tornar em brandas mágoas?

Ahi tendes então os blasphemos arrependidos: Coimbra não é a tortuosidade e estreiteza de suas ruas, não é o som lugubre do seu sino fatal, não é o suspirar por quem vive longe, não é nada d'isto; é a terra das suas saudades, é a saudade da sua poesia, é a poesia da sua vida!

a tarde cahia quando recolhemos muito lentamente. E toda essa adoravel paz do céo, realmente celestial, e dos campos, onde cada folhinha conservava uma quietação contemplativa, na luz docemente desmaiada, pousando sobre as cousas com um liso e leve affago, penetrava tão profundamente Jacintho, que eu o senti, no silencio em que cahiramos, suspirar de puro allivio.

D'aquella janella, aberta sobre as serras, entrevia uma outra vida, que não anda sómente cheia do Homem e do tumulto da sua obra. E senti o meu amigo suspirar como quem emfim descança.

Oh! moços que vos dirigieis vivamente a S. Carlos, atabafados em paletots caros onde alvejava a gravata de soirée! Oh! tipoias, apinhadas de andaluzas, batendo galhardamente para os touros quantas vezes me fizestes suspirar!

Arrancaram-lhe das mãos o cathecismo preceptor, é certo, mas não lhe poderam empolgar a lyra das branduras predilectas. E recomeçou a cantar os seus idyllios, a suspirar as suas dôces elegias, pedindo aos seus amigos que o deixassem morrer com as mãos postas sobre as cabeças de seus filhos e com a lyra encostada ao coração.

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