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Caminharam assim por algum tempo, alegres e sonhadores, admirando coisas vulgares que lhes pareciam tão interessantes como se nunca as tivessem visto. Um ruido confuso annunciou, de longe, a feira das Loges. Sinetas, pandeiros, tambores, trompas, cornetins, produziam um baralho ensurdecedor.

Todas as ponderações da noite lhe recorreram ao pensamento, todas as imagens que lhe tinham fluctuado no espirito se avivaram, se animaram, e lhe começaram a dançar n'alma aquella dança de fadas e duendes que faz a delicia e os tormentos d'estes sonhadores acordados que andam pelo mundo e a quem a douta faculdade chama nervosos; em stylo de romance sensiveis, na phrase popular malucos.

Mas isso se fez completamente. Não falta entre os seus filhos quem, vendo maguadamente e sem paixão a situação, termine por confessar que os alemães «deixaram de ser uma nação de pensadores, poetas a sonhadores e agora procuram o domínio e exploração da natureza... Conservaram um harmonioso equilíbrio entre o desenvolvimento económico e o desenvolvimento moral como algum dia sucedeu com os gregos?

E nós nós, sobre tudo, que nem por ambição nem por calculo nos lançamos na corrente limpida e mansa dos que se divorciaram, ha muito, do existente nós, a quem não póde dar-se o nome de imprudentes, por isso que a edade falla pela voz da sua razão; nós que nem de sonhadores, nem de totalmente atrasados no conhecimento da historia politica dos povos modernos podémos, com verdade, receber apôdos; nós, assim e tão barbaramente profligados pelos molossos e pelos fraldiqueiros da monarchia, tinhamos que receber o enxovalho, appellando para um futuro, que, dia a dia, nos ia fugindo sempre.

Os poetas, esses sonhadores de todas as epochas, esses pobres loucos que não tendo um real de seu phantasiam palacios e cascatas brilhantes, falam com grande entusiasmo das quintas que nos arredores de Roma possuia Cesar, Lucullo, Marcello, Nero, Pompeu, Salustio e muitos outros homens celebres; mas hoje não existem mais do que ruinas.

Oh, sagrado holocausto duma vida austera e solitária, corajosa, vivida a todo o tempo, paciente labor de muitos sóis, de rudes provações que experimentaram a tempestade, a calma, a noite e o dia, águas violentas que flagelavam e águas de brandura, salutar afago, luares calados, doces sonhadores, e o desalento do ardor do Estio e a branca inércia das manhãs do inverno, toda a luz, todo o tumulto e toda a paz, todo o infinito ser de infinitos mundos!... Tu morreste bendita dando aos homens todo o calor que guardas nas entranhas, para agasalhares os berços e o trabalho, para retemperares os seios que amamentam e para aquecer os braços que se tisnam na escravidão da terra redentora!

Todas as ponderações da noite lhe recorreram ao pensamento, todas as imagens que lhe tinham fluctuado no espirito se avivaram, se animaram, e lhe começaram a dançar n'alma aquella dança de fadas e duendes que faz a delicia e os tormentos d'estes sonhadores acordados que andam pelo mundo e a quem a douta faculdade chama nervosos; em stylo de romance sensiveis, na phrase popular malucos.

A Zina volta com muito vagar para a mãe o descorado semblante e aquelles olhos sonhadores. Zina, tenho que te falar em negocio importante. Está de a Zina; cruza os braços e espera. Deslisa-lhe pelo semblante expressão fugaz de despeito e de ironia. Quero perguntar-te qual é a tua opinião a respeito d'este tal Mozgliakov?

Associação livre eis o que em nome da sciencia podemos affoutos responder a esses nobres, mas desvairados, sonhadores de utopias, que na de uma imaginosa organisação social, toda artificio humano, que não segundo as leis do natural organismo, e em nome das santas esperanças e fraternaes aspirações, que em abundancia lhes enchem as almas generosas, nos promettem, meio seculo, o progresso da perfeita felicidade porventura mais do que ao homem é dado esperar na terra.

Porém, não!... Dormir deixa os que me cercam O somno do existir; Deixa-os, vãos sonhadores de esperanças Nas trévas do porvir. Doce mãe do repouso, extremo abrigo De um coração oppresso, Que ao ligeiro prazer, á dor cançada Negas no seio accésso, Não despertes, oh não! os que abominam Teu amoroso aspeito; Febricitantes, que se abraçam, loucos, Com seu dorído leito!

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