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Atualizado: 31 de maio de 2025
Os Lusiadas são a epopea do povo: mas a epopea do Poeta é aquele livrinho apenas lembrado dos Sonetos. Um é o monumento da nação; outro o do homem: os Lusiadas escreveu-os o Soldado; mas foi o poeta quem chorou os Sonetos. Quem fala ai em colunas e estatuas? Camões não se vê, não se funde, não se palpa: sente-se! Depois d'esta, que ele por suas mãos fundiu, ninguem lhe vá tirar as feições!
Coroae-vos de alface, e ide jogar o bilhar, ou fazer sonetos á dama nova, ide, que não prestais para mais nada, meus queridos Lisboetas; ou discuti os deslavados horrores de algum mellodrama velho que fugiu assoviado da 'Porte-Saint Martin' e veio esconder-se na Rua-dos-Condes. Tambem podeis ir aos Toiros estão imbolados, não ha perigo...
D'este cruel estado vêm os documentos que attestam a transformação soffrida pela ironia dos periodos anteriores. Que nome se hade dar ao sentimento que inspira os sonetos Á Virgem Santissima e o Na mão de Deus que fecha o volume? Eu por mim chamarei humorismo transcendente a essa liga intima da piedade e da ironia, e declaro que nunca vi cousa parecida posta em verso.
Não tendo, pois, antecedentes da mesma especie, foi-lhe necessario crear, dentro da velha fórma consagrada, uma forma nova; e d'esta difficuldade sahiu-se admiravelmente Anthero de Quental. Os seus sonetos trazem a marca do auctor; não se confundem com nenhuns outros.
Na impossibilidade de toda a ordem de trabalho, mas carecendo de occupar a imaginação no meio dos seus soffrimentos, Anthero de Quental ia dia a dia burilando um ou outro soneto, em que dava expressão ao estado moral em que se achava; os amigos foram colligindo estes sonetos, vindo ao fim de algum tempo Oliveira Martins a formar um precioso volume de que elle mesmo foi o editor carinhoso.
Vós lá sabeis essas cousas... Olha como ella se ri!... Eu bem sei porque tu te ris, minha cachorrinha!... Eu já sei que tu botas sonetos... Eu?... que graça!... eu não sou poeta. Não? antes assim. Isto de ser poeta não é lá grande cousa. Pelos modos, o miôlo dos taes patavinas não regula bem... Eu sempre tive cá minha birra com homens que fazem d'isso.
O tio de Carlota apresentou-se a D. Catharina de Balsemão, ouviu-lhe dois sonetos, applaudiu-lh'os até chorar de terno enthusiasmo, e disse, depois, o fim a que ia.
Eu?... Deixe-se d'isso... O meu mestre de logica diz que eu sou um alarve, e o de rhetoria já me mandou ser aprendiz de alfaiate... Não tenho habilidade nenhuma. O meu gosto é lêr os sonetos do abbade de Jazente, e as quintilhas do Nicolau Tolentino. Não sei mais nada, nem quero saber... Vamos á historia, sim? Então aproxime-se de mim, que eu quero fallar baixo.
E é a historia d'essa viagem terrivel que estes sonetos nos contam; por isso elles hão de interessar tanto os que pensam e sentem, e n'uma esphera, embora menos ampla, soffreram e luctaram tambem! Foi n'uma das suas horas de tristeza sem consolo que elle escreveu estes versos, cuja vibração sonora e longa se repercute para além das paginas do livro, por esse espaço fóra...
Esta crença hade prevalecer emquanto meu mestre Theophilo não quizer provar que o mundo é obra dos mosarabes. Divino é tão sómente aquillo que humanamente se não faz. Os sonetos de v. s.ª, por exemplo, não me parecem absolutamente de instituição divina.
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