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Atualizado: 3 de julho de 2025
Poucas horas do dia demorava na sombria casa; e o restante d'ellas e o mais da noute eram de Anna Vaz e do commendador que ella considerava sua familia.
Eu creio que nem a philosophia e o landwehr da Allemanha; nem o knout e a sombria política da Russia; nem os fuzilamentos e o militarismo da Hespanha; nem os meetings e os fenians da Inglaterra; nem o suffragio universal e a febre napoleonica da França, teem conseguido tornar as respectivas nações mais avêssas ao canto, do que a nossa.
Masella, o theatro é velho, a receita é pequena, E ha mil annos que está a mesma farça em scena. Abaixo a farça! Abaixo o pardieiro divino, O céo, que já não tem nem sombras de inquilino. Serafins, cherubins, anjos, legião eterna Dos eleitos, tudo isso andou, poz-se na perna, Deixando lá ficar, ó cafila d'ingratos! O cadaver d'um Deus roido pelos ratos. Abaixo o inferno, aonde os démos, meus Irmãos, Não têm fogo se quer para aquecer as mãos; Porquê lá onde a curia os rebeldes despenha Ha sobra do infieis, mas ha falta de lenha. Já nem é forno; aquillo é adega sombria, Onde o defluxo faz a côrte á pneumonia, E onde não ha nariz precito que ande enxuto. Cada heresiarca suja um lenço por minuto, De modo que hoje o inferno (oxalá que m'o evites, Masella!) é de temer por causa das bronchites. Abaixo o purgatorio! Entre chamma ex-faminta, Que reclama com ancia algumas mãos de tinta, Gelam reprobos nus, reprobos em pelote, Que precisam d'um fogo, ó céos, ou d'um capote! Abaixo a farça! abaixo o entremez da paixão, Porque o Christo é de gesso e a cruz de papelão. Abaixo essa parodia infame em que agonisa N'um Golgota de lona um clown sem camisa Que, depois d'expirar convulso, de repente Salta abaixo da cruz funambulescamente, E arranca
Regressou ao Minho, e lá vive o grande homem, na região que ficará celebre, mercê dos livros em que elle de preferencia a enquadrou com seus matizes e que elle escolheu para abrigo da sua gloria. Lá vive, longe das academias, longe do bulicio dos pequeninos e dos miseraveis, involto na lenda entre flammejante e sombria da sua lucta e do seu martyrio.
Corria o tempo, e eu, muda, quieta, somnambula, a fitar as rosas, todas de seda crepe, e, ainda assim, bellas e cheias de graça no seu desenho fino e desegual! Depois, a meio da tortura daquella visão sombria, recobrei-me, pensando em Deus. E vi que defraudando-me, se castigava.
A manhã estava sombria, o céo carregado e a chuva miúda, continua, persistente, sem vento que a agitasse, e ainda mais desesperadora por isso; porque um dia de inverno sem vento é como a tristeza sem a explosão das paixões, perde-se a esperança de o vêr terminar.
Um patricio! Elle contou-me a sua sombria historia, desafivelando a minha maleta. Era de Trancoso e desgraçado.
O incognoscivel, que é a enorme região sombria, onde a nossa mente divaga attonita e deslumbrada, a elles nem os afflige, nem os preoccupa! São felizes, no positivismo chato das suas ideias e das suas occupações! Nós somos os eternos mergulhadores do sonho, os eternos amantes da Visão!
A majestade sombria o solemne de um bosque antigo e copado, o silencio e escuridão de suas moitas mais fechadas, o abrigo solitario de suas clareiras, tudo é grandioso, sublime, inspirador de elevados pensamentos.
Ao lado tombara a caldeirinha tilintando numa vózita escarnicadora. Para quem duvide do caso, lá está ella na igreja matriz, da pequena terra triste, cortada na rocha bruta, estrangulada entre pinhais melancolicos e oliveiras de folhagem eternamente sombria.
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