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Atualizado: 19 de junho de 2025
Ao faltar-lhe agora a consorte querida, ente unico, por quem se lhe cifrava a ventura no mundo, roçavão já os seus annos pelos quarenta, e a vida se lhe annunciava com o peso da experiencia e dos soffrimentos. Não guardára reminiscencias profundas na primeira época.
Esquecera as suas coleras e odios, abandonara as suas indignações, nada tinha, n'este momento, do vingador dos soffrimentos populares. Todo entregue ao encanto d'aquella paixão, o seu coração trasbordava d'amôr, a sua juventude brilhava, não vendo em «M.me de la Tournelle» mais do que a formosa personalidade da belleza e da vida.
«D. Maria esteve tambem doentissima n'esta epoca, mas de muito menor cuidado, e prompto restabelecimento. Para lhe não faltar afflicção alguma, até lhe prohibiram á dedicada Rita ver a fidalga que, apesar dos soffrimentos passados, ella amava com o coração de um anjo.»
Estava já avelhantado, contava entre 60 a 70 annos de edade, e mostrava-se reduzido de corpo, e depauperado de forças physicas. Era alimentado quasi exclusivamente pelas faculdades do espirito, que conservavam a robustez, a força, a energia da primitiva mocidade, sem que houvessem soffrido com as decepções, trabalhos e soffrimentos.
Não chegou, porém, o Poeta a tomar posse d'elle, porque, cansado de perseguições e soffrimentos, aproveitou o offerecimento de passagem que lhe fez Pedro Barreto, o qual ía por capitão-mór para Moçambique, e com elle deixou Goa em 1567, fazendo assim a sua ultima viagem no oceano Indico.
Entretanto os essenios, seita monastica celibataria que vivia em commum para espiritualmente se reproduzir, professavam outra. O inferno d'elles, coisa notavel, similhava ao dos monges thibetanos; os soffrimentos ahi eram calor e frio, e todas as intemperies das estações em climas deseguaes. Agora vejamos o inferno dos nossos theologos.
«Socega irmão; teus olhos são duas postas de sangue, teus soffrimentos horriveis; mas não ha remedio; tem paciencia, soffre! «Socega irmão, socega infeliz, Deus vela por ti; não morrerás de bala, nem de corda: para te matar basta o ar que respiras n'essa immunda masmorra.
Vá d'exemplo: eis aqui um criminoso impenitente, que ha folgado com os soffrimentos alheios e calcado todas as leis da terra. Morre. Acabou-se tudo para elle? Não. Que vá, n'outro mundo, saber á sua custa o que é dôr, e que piedade merecem os que soffrem.
Ser ou não ser, eis o problema. Uma alma valorosa, deve ella supportar os golpes pungentes da fortuna adversa, ou armar-se contra um diluvio de dores, ou pôr-lhes fim, combatendo-as? Morrer, dormir, mais nada, e dizer que por esse somno pomos termo aos soffrimentos do coração e ás mil dores legadas pela natureza á nossa carne mortal; e será esse o resultado que mais devamos ambicionar? Morrer, dormir, dormir, sonhar talvez; terrivel perplexidade. Sabemos nós porventura que sonhos teremos, com o somno da morte, depois de expulsarmos de nós uma existencia agitada? E não deverei eu reflectir?
«Ha nada mais poetico proseguiu elle, cada vez mais commovido que o espectaculo dos soffrimentos da mulher amada, no momento em que se lhe desprende do seio o thesouro d'amor que será inexhaurivel de prazeres para mim?! Oh! isso é arrebatadamente poetico!
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