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Atualizado: 12 de junho de 2025
Daí vem que a guerra está desenvolvendo uma agudissima série de problemas sociais» e, ousarei acrescentar, daí vem conjuntamente que, sendo a maior das calamidades, poderá resultar em uma fecunda angústia, se por sua instigação houver o bom senso e coragem de dar a êsses problemas as soluções evidentes que êles reclamam, e que de resto continuamente conhecemos e entrevemos pela voz de interpretes eloquentes.
E vereis que das suas chagas vermelhas radiarão prás dores sociáis resteas bemditas de esperança, santos perfumes de amor... Seminario de Coimbra. Vosso do coração Acurcio Correia da Silva. Faustino. Novembro de 1911. Nesta quadra tão triste, de uma tristêza tão linda, veio a Morte roubar-te ao nosso convivio, ó amigo, ao nosso curso, ó condiscipulo!
O estado monopolisou o pão e o fogo, e os povos submeteram-se; todos os interesses individuais e de classe foram indistintamente imolados a obrigações sociais, demonstradas ou hipoteticas, e, embora no tumulto proprio de semelhante radicalismo se insinuassem as torpezas inseparaveis do remexer das riquezas, os povos consentiram pacientemente na dolorosa e inaudita expoliação.
Quer em espírito e abstracção, quer na solução dos problemas práticos, o que dos conflitos sociais do nosso tempo resulta é a vitória da religião e do cristianismo em toda a latitude, como promessa unica de salvação.
Os gestos, as atitudes, as expressões fisionómicas são factores sociais importantíssimos. A sociedade é um verdadeiro campo de fôrças afectivas. E a maneira de ser de cada um de nós, e a maneira de nos exprimirmos, e de nos comportarmos actuam no meio em que vivemos como fôrças orientadoras ou perturbadoras da ordem social.
Mas, se houve beneficios na guerra e nos transes por que nos faz passar, a seu activo teremos de lançar as profundas lições sociais que nos deixa e o poder, senão o terror, com que nos obriga a escutá-las. Porque, no dizer de um jornalista inglês, «a guerra ensinou a certa gente, pela primeira vez, exactamente o que significa viver em uma sociedade.
Como maravilhosamente diz o Prof. Jèze, «politicamente, é absurdo, quimérico e criminoso querer encerrar as gerações sucessivas em instituìções políticas, administrativas, sociais, etc., que podiam porventura estar em contradição absoluta com o ideal de momento, a moral em moda, a justiça em voga, as necessidades políticas, económicas, etc.
O animal criado em toda a expansão da sua vida material e forte, não se subjuga sem rebelião, não se obriga sem muito custo a entrar no regimen de servidões a que se convencionou chamar deveres sociais. Assim, quando meu pai empreendia a longa viagem da aldeia á capital para me vêr, eu não correspondia de modo algum ao seu aféto e interesse.
Não é êste o ensejo de nos ocuparmos de semelhante calamidade para afastar a qual todo o esfôrço será pouco. Mas ninguém d'olhos abertos e medianamente preocupado com a vida das sociedades e a sua fortuna poderá deixar de reconhecer com J. Reinach que, «se a questão do alcoolismo não é toda a questão social, é a mais terrível e a mais grave das questões sociais.»
Se assim é, e a observação dos factos decorridos nestes ultimos anos de profundissimas convulsões sociais e progressiva consciencia das suas origens e remedios de todo confirma a esperança dos apostolos da renovação politica do mundo, se assim é, não podem vir longe os tempos de paz.
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