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E cuidas que não ha na terra esses entes, cujas expressões mais sublimes foram encontradas por tres grandes poetas que acabas de citar, Garrett, Shakespeare e Victor Hugo? acudiu vivamente o enthusiasta de Isaura, que sentira o leve epigramma, que o seu idolo não comprehendêra. Não cuido tal, Henrique. A prova de que os ha é que Isaura é um d'esses entes.

Tudo isso, sem duvida, por que o leu para ahi algures no tal seu Shakespeare! Acredite, Pavel Alexandrovitch, o seu Shakespeare vae ha que tempos. Se elle resuscitasse, apezar de ser um génio, não percebia uma palavra do viver moderno. Se alguma coisa existe de majestoso, de cavalheiresco n'esta nossa sociedade contemporanea, é com certeza a aristocracia.

Eu pensava em Ophélia, no Rei Lear, nas loucuras patéticas de Shakespeare, ao ver êsse alienado vagabundo, êsse estranho pedinte de olhos meigos, que trazia pétalas nos bolsos, e em plena luz polínica de estio, oficiava a Pan, de butes rotos, aspirando perfumes voluptuado... Words...

O verdadeiro naturalismo seria então creado pela primeira vez, tal como Shakespeare o presentiu no seu espirito barbaro e sublime, tal como Balzac o realisaria se não houvesse morrido no extazi mal definido ainda do seu descobrimento genial!

Ah! não profane esse nome sagrado, não beba nos vasos santos o vinho dos seus desvairamentos! E sobretudo não profira os grandes nomes de Dante e de Shakespeare, pallido Saul tremente perante as sombras que evoca!

Mas se o não fizer, oh rei, que elle morra com ella, e com elle morram os cães malditos que vêm latir contra ti! Não me lembro das coisas absurdas que tumultuosamente atirei ao divino astro. Recitei-lhe versos de Shakespeare, pedaços da Biblia, proverbios, datas, nomes de firmas commerciaes que me acudiram, as ruas da cidade do Cabo, que sei eu?

Quem, senão Roger de l'Isle, ergueu palpitante toda a França com umas quantas estrophes, a Marseillaise? Não foram os versos de Shakespeare, de Milton, de Pope, que poderosamente concorreram a immortalisar a Inglaterra? Portugal não deve a fama da sua gloria aos Lusiadas de Camões?

Assim, ao passo que o inglez, o allemão ou o francez menos dado ás lides litterarias, mas que se preze de ter uma educação regular, conhece, possue, e cita amiudadas vezes Shakespeare, Milton e Byron, ou Schiller e Goethe, ou Molière e Lafontaine, nós, despresando as joias de metal sem liga pelos enfeites de ouropel, fallamos de Camões quasi como os cegos poderão fallar da luz.

A forma d'esse livro é quasi classica; mas no emtanto, atravez aquellas paginas, quanta melancolia, quanta amorosidade; ás vezes phrases dignas de Shakespeare, Balzac ou Byron, como essa do episodio de René: «foule, vaste désert d'hommesHugo veio fazer no verso o que Chateaubriand fizera na prosa; deu á lingua assucarada e debil, vibração, enthusiasmo e consistencia.

Mais infeliz do que a desditosa heroina de Shakespeare, a donzella da casa da praia não pôde esperar que o grito matinal da cotovia saudasse o alvorecer. Ainda a noite não chegára ao meio do seu giro, e era forçosa a separação.

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