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Atualizado: 29 de outubro de 2025
Carvalho que, trepado a um banco, os despendurou da parede, fronteira ás janellas. Mais nua ficou ainda desde essa hora a casa solitaria de S. Miguel de Seide.
«o monumento commemorativo da visita de Castilho, «principe da lyra portugueza», a S. Miguel de Seide, em julho de 1866.» As relações de amizade entre Camillo e Castilho começaram em 1854, no Porto. Foi nesse anno e n'aquella cidade que pela primeira vez se encontraram os dois em casa do Sr. Camillo recitou versos de Um Livro.
Fil-os authenticar com a seguinte declaração, que mandei imprimir e collar no tampo da moldura: «ESTE QUADRO ESTAVA NO QUARTO DE» «CAMA DE CAMILLO CASTELLO BRANCO EM» «S. MIGUEL DE SEIDE. FOI-ME DADO ALI PELOS» «SEUS HERDEIROS, A 20 DE AGOSTO DE 1901,» «NA PRESENÇA DO SR. ADRIANO DE SOUZA» «TREPA, DE SANTO THYRSO, E FRANCISCO» «CORRÊA DE CARVALHO, DE SEIDE. ALBER-» «TO PIMENTEL.» Foi o sr.
Carvalho, chamando de parte o sr. Trêpa, trocára com elle algumas palavras. Tive depois a explicação d'este incidente; e o leitor tel-a-ha tambem, a seu tempo. Mas, rapidamente, o sr. Carvalho voltou a falar comigo ácerca do monumento, e do facto que elle memorava: a visita de Castilho a Seide. Fez-se aqui, dizia-me o sr. Carvalho, uma linda illuminação.
Sempre que chegava um comboio, o chefe da estação perguntava: «Vem ahi algum sr. doutor, que deseje ir para Seide?» Ninguem respondia. Até que finalmente appareceu o «bacharel» annunciado: era um burro que Camillo Castello Branco tinha comprado no Porto.
Poucos dias depois de ter lido a noticia do Lusitano, acima transcripta, recebi do sr. Rodrigo Terroso, jornalista distincto e escrivão-notario na comarca de Famalicão, uma carta relativa ás impressões que eu teria trazido de Seide e ao que eu estaria disposto a fazer em favor da pensão.
Esta casa, a que o proprio Camillo chamou «o albergue arruinado de S. Miguel de Seide», é uma reliquia historica, um monumento nacional, como a casa de Shakspeare em Stratford-sur-Avon ou como a casa de Goethe em Francfort.
Soeiro é perfeitamente nullo; e Vasco, seide de D. Leonor, é um caracter que não pode fixar-se por demasiadamente transitorio, posto que fortemente concebido. Se tivesse passado de um esboço seria talvez o mais dramatico de todos elles.
Francisco Corrêa de Carvalho, dedicado amigo de Camillo, quasi familiar na casa de Seide, e proximo visinho. Como notasse que eu estava olhando para o monumento, o sr. Carvalho, muito expansivo, contou logo que um dia, nos ultimos annos da vida de Camillo, parára um trem ao portão, o que deu rebate de uma visita inesperada, facto que de longe a longe acontecia.
Aberto o portão, entramos na sombra de uma latada de alvaroco, cujos cachos brancos pendiam vagamente doirados por tenues raios de sol, que as folhas verdes coavam. Olhei logo para um recanto, á esquerda, onde eu sabia existir o monumento commemorativo da visita de Castilho, «o principe da lyra portugueza», a S. Miguel de Seide, em julho de 1866.
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