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Atualizado: 22 de junho de 2025
«Ao lerem o nosso ultimo artigo, referente ao successos do Brazil, alguns sebastianistas incorrigiveis observaram-nos que a victoria do marechal Floriano Peixoto, que reputamos certa e com bons fundamentos, era ainda duvidosa e que se lhes affigurava um grave erro que nós fossemos apregoando triumphos, antes do tempo.
D'ahi a linha de conducta que em seguida iniciamos e que sempre temos mantido, a despeito das iras sebastianistas e do errado criterio de alguns espiritos sinceros. Adoptado elle, os successos ou os revezes do marechal, causando-nos, é claro, alegria ou tristeza desde que o viamos representando a causa da legalidade que perfilharamos, em nada modificaram o nosso criterio.
N'esses artigos, escriptos com a maxima convicção, lealdade e DESINTERESSE, lamentavamos que portuguezes se associassem aos manejos sebastianistas, preconisavamos a necessidade da nossa colonia se inspirar nas novas ideias de progresso e ordem, appoiando os apostolos da causa republicana no Brazil e creando entre os partidarios das instituições implantadas em 15 de novembro uma forte corrente de sympathias, que mais tarde poderiam constituir uma solida fonte de vantagens para o nosso paiz, uma vez n'elle estabelecido o regimen republicano.
Os sermões de padre Luiz degeneravam, pelo ordinario, em arengas politicas em prol da legitimidade dos Filippes, e invectivas ironicas adversas aos sebastianistas. N'aquelle tempo, tanto os esperançados no vencido de Alcacer-kibir, como os imaginativos de rei portuguez, eram chanceados de sebastianistas.
O tal amor ao D. Sebastião foi-se pegando a ponto que começou a formar-se uma seita que ainda ha pouco tempo durava, a seita dos sebastianistas, que acreditavam que D. Sebastião havia de apparecer n'um dia de nevoeiro para governar em Portugal. Eu ainda conheci um sebastianista. E eu tambem, acudiu o Bartholomeu. Já vêem que não minto.
Por seu turno, o jornalismo democratico, imperfeitamente informado e receioso de errar em face das noticias mais absurdas e contradictorias, não poude, a principio, desmascarar, como lhe cumpria, os manejos indecorosos que, á sombra de uma bandeira mal definida, os sebastianistas de aquem e de além-mar iam urdindo na treva contra as novas instituições brazileiras.
Muita gente tem morrido com a esperança de que o sr. rei D. Sebastião hade voltar ainda a estes reinos em manhã de nevoeiro. Não ha tambem quem acredite que a agua de Lourdes fizera o milagre da Misericordia e quejandos? E que importa aos sebastianistas e aos devotos da nova Revalescière as risadas do publico sensato?
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