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Atualizado: 9 de junho de 2025
Entre estas, houve uma vendilhona de maçãs camoezas que não foi das menos amadas e menos esquivas. Se os poetas modernos querem ajuizar do lyrismo plebeu d'este seu bisavô, aqui teem uma das cançonetas dedicadas á saloia das camoezas, e cantada pelos cytharedos d'aquelle tempo: Para a feira vai Luiza Co seu balaio á cabeça Todo enramado de louro E cheio de camoezas.
Nas terras pequenas sabe-se tudo: o tenente Silverio andava apaixonado pela Libania, da Murgeira, uma saloia muito animal, de seios turgidos, que pareciam despenhar-se no tanque, quando ella se curvava para lavar. Era elle, o tenente. Fez parar a charrette debaixo da minha janella. Olá! gritou. Está, na fórma do costume, comendo as suas uvas.
«Olá! um caiado! bradou elle com alegria, e para demonstrar melhor o seu regosijo entoou a aria da Saloia, e atirou comigo ao ar a uma distancia immensa, com grande desespero meu, porque vim assustadissima, aos trambolhões pelo espaço, cair na mão aberta do garoto.
O Antonio da Cruz estava todo embebido nos colloquios e requebros de seu galanteio com a saloia, quando sentiu de repente, que lhe batiam no hombro. Virou-se, e deu de rosto com um sujeito magro e grelado, de chapéu arrombado, calções espigados, casaca de côr cambiante, e sapatos risonhos, que lhe disse muito manso ao ouvido, travando-lhe do braço. Está preso! Venha commigo. Não faça bulha!
Não tendes roto o calcanhar da piuga? Não tendes uma estriga, um fuso, e roca? Mandai-as trabalhar; dai-lhe a sciencia Precisa para o rol da roupa suja. Quem é o parvo que espozar-se queira Com litterata alambicada e chocha? Sentada n'um sophá, sapho saloia, Em languida postura requebrada, Se eu visse a minha Antonia! ai que panasio, Que revez de careca eu lhe pregava!
Entrou depois a divagar sôbre economias expondo-me numa franqueza saloia o orçamento da viagem; e tentou por último explicar pela hereditariedade a compleição mórbida do filho: Isto é de familia! O avô dêle, meu pai, tambêm assim era: sempre doente, sempre com remédios. Mas a avó, é curioso! robusta, còrada, parecendo que vendia saúde... Eu, aonde me vê, nunca tive uma dôr de cabeça!
Um coreto coberto de velhos razes alteava-se á porta da igreja: delle resfolgava uma selvagem e, ás vezes, atrozmente desentoada musica, e em baixo crepitavam as fogueiras. Como faltariam fogueiras no mez de julho e em festa saloia? Os fogos nocturnos são o symbolo da alegria; mas cumpre que se repintem no ceu diaphano e estrellado.
«Vou subindo. «Subir é ir um homem desatando os nós que atam a dôr estranha á sua; é ir tirando ás coizas tristes a sua essencia lacrimal, por feição que o sunt lacrimæ rerum de Virgilio não se perceba. «O rir, porem, do animal philosopho não é a casquinada saloia do bipede implume de Platão que vaga á toa e á tuna, sem casta de philosophia nenhuma.
Nem por isso o gaiato deixou de cantar a Saloia a plenos pulmões, com grande escandalo das velhas sentadas nos degraus das portas, que acompanhavam cada estrophe da aria popular com um desafinadissimo côro de imprecações. «Valdevinos! Bregeiro! Gaiato sem emenda! D'onde vens tu, maroto? Ah! boa sova! Fosse eu tua mãe que te havia de moer o corpo com pancadas! Só se perdiam as que caissem no chão!
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