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Atualizado: 9 de junho de 2025


Continuaram a usar-se estes relicarios durante os seculos seguintes, tornando-se bastante vulgares. Urnas de marfim. Encontram-se, com frequencia, nos thesouros das egrejas e nas collecções d'objectos antigos, cofres de marfim cobertos de esculpturas decorativas e legendarias.

Armarios para reliquias. Os relicarios, os vasos sagrados, os livros do Evangelho e outros objectos preciosos conservam-se regularmente em armarios ou tendo simples nichos feitos na grossura da parede; outras vezes formavam construcções de pedra encostadas a uma parede; todavia as mais das vezes eram moveis de madeira com mais ou menos obra de apurado trabalho.

Ha tambem relicarios apresentando o feitio de estatuasinhas. Geralmente as reliquias estão contidas em um pequeno cylindro de crystal, guarnecido de prata ou cobre dourado, fechado nas duas extremidades e posto ao lado da estatuasinha ou trazendo-o na mão. Algumas vezes, posto que raramente, estão fixos n'um medalhão ou pequena cruz, sobre o peito ou sobre outra qualquer parte da estatuasinha.

Quanto ás preciosidades destinadas ao consorcio, a generosa Torre forneceu ainda: «uma corôa de oiro feita de machafemeas, obrada com pedras de grande valor e grossos grãos de aljofar a redor, e relicarios e anneis de oiro e camapheus, e outras joias de grande preço, afóra saias e cotas e cipres de dona, e outras cousas que pertenciam a guarnimento de mulher».

Não é raro, além d'isso, achar pyxides transformadas em relicarios. Não será inutil aqui repetir, que, salvo raras excepções, todas as pyxides anteriores ao XVI seculo teem a tampa presa á taça por um gonzo. Custodias.

Depois do meiado do XIII seculo, os objectos de ourivesaria principiaram pouco a pouco por imitar na sua fórma e aspecto geral os monumentos de architectura: os relicarios, que antes eram cofres, sarcophagos, remedando o feitio dos edificios religiosos, vieram a ser pequeninas egrejas em ouro e prata: os relicarios tinham enfeites, por vezes remates, torrinhas ladeadas de contra-fortes e bastantes arcos; em uma palavra, as fórmas elegantes e graciosas da architectura ogival foram copiadas nos objectos do culto.

4.º As armas, de guerra, de torneio e de côrte. 5.º A ourivesaria e a joalharia, abrangendo a analyse das alfaias religiosas, lampadas, tocheiros, relicarios, thuribulos, retabulos, a tão curiosa evolução em Portugal da fórma e do ornato dos calices, das custodias e das cruzes; e na ourivesaria profana as innumeraveis peças em ouro ou prata da baixella e da joalharia portugueza da Renascença, como escudellas de faldra e de orelhas, salseiros, oveiros, vinagreiras, almofias, tumadeiras, almaraxas, escalfadores, confeiteiras, perfumadores, esquentadores, brazeiros, pomas-candis, alcaforeiros, taxos de perfumar luvas, copas, taças, gomis, bacias d'agua ás mãos, maças, chaparias de gualdrapa, andilhas, estribos, taboas de cavalgar, guarnições de cavallo, com rosas, sostinentes e copos; cofrinhos, arrecadas, firmaes, pontas de ouro, brochas de livro, cadeias, guarnições de coifa, trançadeiras, crochetes, cintas, tiras de cabeça, tiratestas, dormideiras de ouro para volantes, e as contas variadissimas de filigrana mourisca, de ambar das Maldivas, de almiscar da China, de rubis do Pegu, de diamantes de Narsinga, de perolas de Kalckar.

No XIII seculo, os relicarios da vera cruz, collocados n'uma pequena cruz ou bocota, eram ainda ás vezes, como durante o periodo Roman, encaixilhados dentro de placas metallicas fixas sobre o meio da madeira e ornados de esmaltes, gravuras e cinzelados de maneira a formar uma especie de quadro com portas de metal ou madeira pintada. Relicario da corôa com espinhos.

Usaram tambem, durante o periodo ogival, de relicarios de madeira cobertos de pinturas representando assumptos religiosos que recordam geralmente os principaes factos da vida do santo que contém o relicario. O relicario de madeira mais notavel como objecto d'arte por causa de suas pinturas, é o de Santa Ursula, que está no hospital de S. João em Burges.

Não podemos deixar de mencionar uma outra fórma de relicarios que foi commum no XII e no XIII seculos. Estes objectos compõem-se de pequenos moldes de madeira cobertos de prata e cobre dourado e esmaltado, sobre os quaes estão traçadas, em esmalte ou relevo, imagens, scenas historicas e legendarias, emmolduradas n'uma cercadura de filigrana recamada de joias sem serem lapidadas.

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