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Respondeu D. Julia que a preoccupavam receios de infelicidade, resultantes d'um casamento pouco meditado e talvez incompetente, assim a Venceslau como a ella.

Por outra parte pensava que Manuel era o seu unico herdeiro, e que se Bernardina trazia para a ceia, elle levaria para o jantar, principio consagrado pela philosophia saloia, talvez desde o tempo dos mouros. Emfim o pae nestes vaivens, e o filho com os receios que o leitor póde imaginar, fizeram ao declararem-se uma verdadeira scena de comedia. Ao cabo, porém, de tudo entenderam-se.

Mas no fim desse tempo o raiado entrou de ter desconfianças, suspeitas de inconstâncias e receios de infidelidades, de noite, enquanto dormia. Havia certa frieza nos jeitos da pomba, menos ternura nos arrulhos, modos de enfadada

Ó mocidade! como és formosa com as tuas esperanças, com os teus receios, com as tuas alegrias, com as tuas lagrimas, com todos esses contrastes, que te agitam o seio, onde tudo é vida, onde tudo é enthusiasmo e delirio! Sonhas de dia acordada, e velas de noite repousando!

Á noite voltou Carlos a passar por casa de Cecilia. Havia luz na sala da frente, luz que se percebia por uma entreaberta das portas interiores. Eram as horas do serão e do chá de José Fortunato. Carlos saboreou um prazer indefinivel em observar aquella luz. Vão vendo os leitores experientes se não é de inspirar receios o estado do Carlos.

Tranquillisa-te, põe de parte os receios e os zelos; mas respeita por algum tempo ainda a minha vontade.

A vida ja passei assaz contente, Livre tinha a vontade e o pensamento, Sem receios d'Amor, nem da Ventura: Mas isto foi hum bem d'hum momento; E á minha custa vejo claramente, Que a vida não algum de muita dura.

Isto effectivamente não seria bem visto. E comprehendemos que s. exsinta uma certa porção de rubor pensando que ao dirigir n'um salão as suas homenagens a uma dama esta poderá vir um dia a retribuir os cumprimentos de s. exaferrando-o pelos rins e obrigando-o a revirar duas vezes as pernas por cima da cabeça no espaço que medeia entre o tapete e o lustre. Cremos porém que os receios do sr.

Venho fazer-lhe uma visita de proposito, e pedir-lhe que me arranje um quarto, aonde possa falar á vontade com os seus inquilinos, as almas do outro mundo. Mal sabe as curiosas cousas, que desejo perguntar-lhes... A quem? bradou o João ainda vexado de receios.

Em 1860 pensavamos nós assim... Quem, quem havia de proferir a blasphemia atroz, que o sr. Thomaz Ribeiro teria de sujeitar a sua bella creação poetica ao insulto hypocrita da primeira cigarra de Anacreonte? Quem, conhecendo o caracter do illustre escriptor, havia de suppor que para tanto e tão pouco tivera bondade, modestia, terrores vagos, receios infundados?!...

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