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Atualizado: 14 de junho de 2025


Se porém ainda assim a marqueza continuar a mostrar-se esquiva, será Ronquerolle o novo deputado por Saint-Martin. Domingos de Quérelles adquiriu então uma rara actividade junto dos eleitores, em toda a parte. Este liliputiano mexia-se como um diabo n'uma pia d'agua benta.

Alem d'isso tenciono ir á reunião publica na quinta-feira á tarde. Pouco me importa o que digam de mim. Logar aos homens intelligentes e nada de deputados sem valor! O barão «des Quérelles» dispunha de tres a quatro mil votos. Era um influente nada para despresar n'um escrutinio onde votavam dose mil eleitores.

No emtanto, Domingos de Quérelles não era um imbecil. Era para elle um contra tempo a sua estatura minguada e muitas vezes repetia que os homens não se mediam aos palmos. Infelizmente para elle, M.elle de Champeautey não se via obrigada a debruçar-se para tomar o braço de seu marido e o elegante «Sergio de la Tournelle» não tivera muito trabalho para eclipsar o seu rival.

Quando se davam os acontecimentos que acabamos de narrar, chegou o barão de Quérelles a Saint-Martin. Como dissemos , era o unico inimigo da marqueza por causa do despreso a que ella votara a sua paixão. Pequeno, bilioso, trajando com o maximo apuro, os cabellos cortados á escovinha, desenvolvia uma actividade febril quando algum projecto lhe enchia o cerebro.

Que milagre! pensou de Quérelles. O quê! Depois de cinco annos, ella não deixou esta casa, onde eu a vi pela ultima vez! Terá renunciado aos elegantes negocios d'outros tempos! M.me William era de origem ingleza. Habitava em Paris ha uns dez annos com suas duas filhas. Porque a tinha deixado seu marido, official superior no exercito britannico? Ninguem ao certo, o sabia.

Senhor «de la Tournelle», meu amigo, ficarás fóra da lucta, serás vencido, assim o espero. Feliz Ronquerolle, um bom genio te protege! O barão «des Quérelles» desconhecia por completo a grande verdade que dissera. Sim, um bom genio protegia Ronquerolle. Sim, a felicidade vinha para elle. Que artigo perfido! Quem o redigira? Quem sacrificára assim a vaidade d'um barão?

Que reles canalha que é este barão «des Quérellesdizia uma manhã o conde d'Orgefin ao marquez. Hein! Comprehendeis este homem? Excitar a população contra nós! Defender um Ronquerolle! Romper abertamente com as tradições da sua familia! Ah! marquez, é preciso que não nos enganemos, se o barão fôr contra nós até ao fim da lucta, perderêmos votos, mesmo muitissimos votos.

Meu pequeno De Quérelles, disse ella comsigo mesma, subindo para o seu coupé, depois de ter escolhido os tecidos de que deviam ser feitos os vestidos que encommendára, serás tu quem pagará a factura como inicio do negocio, que em seguida realizaremos sob um aspecto de seriedade.

Quem tanta sorte dera a Maximo? Quem? A propria marqueza «de la Tournelle». Louca pelo seu amante, capaz de fazer por elle todos os sacrificios, não pensando senão na sua fortuna e na sua gloria começou a por ao seu serviço toda a artilharia dos seus ardis femeninos. «Des Quérelles» estava alegre, como um homem que acaba de tomar uma resolução.

O barão viajava por Italia quando, pelos jornaes, viu que no seu departamento os republicanos oppunham um candidato aos monarchicos. Immediatamente arranjou as suas malas e veio a toda a pressa para Saint-Martin onde possuia uma propriedade. As ideias politicas de «des Quérelles» tinham sido até então conservadoras se bem que com uma certa tendencia liberal.

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