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Atualizado: 1 de julho de 2025
Á mesma hora, passeava Arthur Soares, como louco, no seu quarto, brandindo um punhal, aquella detestavel arma, já conhecida do leitor, que D. Maria lhe legára. Verdadeiro ou imitado, mostrava Mac-Donnell ás pessoas mais importantes do partido realista, um escripto do punho do snr. D. Miguel de Bragança.
Em meio d'este Eden apparece a antiga serpe encadernada no commendador Manquitó, typo repugnante, fugido d'um presidio do Brasil, engajador, ou o que vale o mesmo, negociante de carne humana. A scena entre o abbade e este vampiro, que esconde a sua preversidade e o seu punhal nas dobras da capa da hypocrisia, é muito para se ver. A scena a bordo é copiada aprés nature.
Queria profundar aquelle mysterio e temia-o ao mesmo tempo. Não se me tirava da imaginação: sentia-me fatalmente arrastado para a borda do mar, mas, por cautella, armei-me de punhal que cozi pela bainha, ao fato de banho. Nada me assegurava que fosse um ser inofensivo, e devia ir preparado para o peior.
E, fazendo o que disséra, sacudiu violentamente a infeliz D. Anna, apresentou-lhe diante dos olhos, mal abertos, a carta homicida, e enterrou-lhe em seguida o punhal no peito!... A desgraçada senhora, teve apenas tempo para dar um grito revelador da suprema agonia, e cerrar os olhos.
A cada desastre na vida de Joanna correspondia uma mudança feliz na de Valentina, o que para aquella era como que agudo punhal revolvido na ferida e cuja ponta resvalasse até o mais intimo da sua alma e rasgasse a sua propria carne.
Prevenindo alguma ligeira censura, em nome da regra do patriarcha, lembraram ao guardião que o punhal era a arma do homem livre, quando os algozes da humanidade não accediam aos augustos preceitos da razão natural.
Em seguida, voltando-se para onde estava Graciano, e tirando o punhal que o velho senador trazia pendente do cinto cravou-o no proprio peito até ao cabo e cahiu sobre o leito em que jazia o cadaver de Desdemona, á qual deu a alma n'um beijo com o ultimo suspiro.
Matei-a!... Sobre o leito desmanchado Morreu!... Mas o remorso me povôa! E, agora, vago solitario e á tôa, N'uma tristeza immensa despenhado! Quando o punhal no arminho immaculado Enterrei... Sempre a mágoa me corrôa! Ella chorou, gritando-me... Perdôa! Morro!... e morreu!... Ó lyrio ensanguentado! E agora aonde irei! Horror! Tortura!... O ceo é o seu olhar!
Devia incommodar-me o aprumo realengo das suas vozes sentenciosas quando me falla, e não me incommodam; porque as ingratidoens de V. Ex.ª não incommodam, dilaceram; não são fastidiosas como a impertinencia; são percucientes como a ponta hervada d'um punhal!... Tanta palavra, meu Deus! exclamou D. Maria José, rebuçando a ironia no tregeito da admiração.
Doido!... sim, mulher, endoideci... com um endoideceu é que se desculpa o escandalo!! Mulheres! mulheres! todas são a mesma estampa... Com flores o punhal disfarçam rindo! Ande vêr a minha mala, senhora, quero sahir desta casa... Qual mala nem pêra mala! objectou com despreso ironico; vossê quando entrou nesta casa não trouxe a mala, se é que algum dia a-teve. Tolerei a vergalhada sem replicar.
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