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Atualizado: 21 de julho de 2025


Vence-me o tedio; mas não me punge o remorso de ter lido 415 paginas. Tenho, porém, vergonha de que um ou outro portuguez, desnacionalisado por despeitos pessoaes e politicos, se compraza de vêr os seus conterraneos enxovalhados pela snr.^a Rattazzi, cuja maledicencia é notoriamente europêa.

Nas campinas floridas, em que a lua nasce suave como sorriso infantil, e o ceu brilha radioso como olhar de virgem namorada, a tristeza até parecia desmaiar o sol. Antes de o tragar o inferno, cujo é, o arabe sensual passava pelo paraiso, que nos tinha roubado! Por isso a saudade do que perdeu lhe punge tão viva hoje o coração!...

No repouso busca o esquecimento: Dorme o somno agitado de uma noite Sob a tenda que o acaso lhe depara; De manhã, sem levar uma saudade, Sem as deixar tambem, eil-o seguindo Do fatal peregrinar a longa via. Que lhe importa o passado ou o futuro? P'ra dôr que soffre em si tudo é presente, Aqui, ali, em toda a parte o punge... Quem lhe dera esquecer, não recordar-se...

Quem não ha soltado uma vez na vida uma d'essas risadas, que não seja uma loucura, uma impiedade, uma provocação, uma mentira, talvez um crime? Um dia ri tambem d'esse modo; é remorso que ainda hoje me punge.

As crianças não falam, não atinam a indicar onde lhes punge a dôr, de sorte que a gente não sabe como as ha de alliviar quando soffrem. As mãis adivinham. São tão fracas as criancinhas que tudo é perigo em torno dellas. Tremo quando penso no meu pequenino filho que vai nascer, tão franzino e tão pobre. Onde o agasalharemos nós?

As paginas do humorista hollandez Dowes Slekker, que Ramalho cita, talvez movido pelo remorso, que no fim de contas o punge de admirar sempre, de admirar incondicionalmente, as paginas em que aquelle escriptor, mais na intimidade do seu paiz, da sua raça e do seu meio, do que o viajante que passa impressionado simplesmente pela seducção dos aspectos exteriores, escalpelliza duramente, e ferozmente os ridiculos e os vicios dos seus concidadãos, essas dão-nos a certesa consoladora ou cruel, consoante o ponto de vista em que nos collocarmos, de que a absoluta perfeição humana não é mais que um sonho radioso em que se entretem por momentos a nossa ambiciosa phantasia.

O salario, soldada ou jornal, é o espinho que o punge, ora mais ora menos, na alta ou na baixa, mas de continuo; é a fonte perenne de cuidados, de repugnancias, de coleras, de debates.

Mas que importa a vossa magestade e a mim, que temos a consciencia pura e que nada temos a receiar! O peior é para aquelles a quem punge algum espinho, a nós nada nos pesa na consciencia. Entra LUCIANO

Uma tristêza mortal Repassa as nossas folganças... Ai! cachópas, ai! crianças, Nem é bom falar em tal... Quando ides prás romarias, Entre murtas e alamêdas, Como doidas cotovías, Chilreando airádas, lêdas, Não pensáis nesta agonía, Que nos punge o coração... Levais a alma irradía, Céguínha pla ilusão... Mas á noite, junto ao leito, Cismáis, á luz do luar, Em tanto sonho desfeito...

Mas n'elle transparece uma tendencia rude Que punge a leal Virtude! A statica mental aperta-a pelos pulsos; E a dynamica então imprime-lhe os impulsos Da progressiva lida; E assim n'este vaivém lhe corre toda a vida.

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