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Atualizado: 21 de julho de 2025
Estás impertinente, Proença!... Que diabo lucras tu em apoquentar-me?! Marianna morreu; não posso dar-lhe vida; se podésse, dava-lh'a... Que mais queres? Nada, Luiz... Que hei de eu querer?
Esta criada convinha ás intenções do marido. Desembarcaram na Madeira. Durante a passagem, Leocadia nunca pôde prender a attenção de seu marido dous segundos. Quinze dias depois do desembarque, Francisco de Proença apresenta-se, pela primeira vez, em rigoroso lucto diante de sua mulher. Quem lhe morreu?! perguntou ella. «A senhora! Como?! está delirando!
Seria superfluo este trabalho á vista do perfeito livro que compôz aquelle Várro Portuguez Martinho de Mendonça de Pina e de Proença, intitulado «Apontamentos para a Educaçaõ de hum Menino Nobre» e de varios Autores que tratáraõ da Educaçaõ nas Escolas, que relata Morhofio no seu Polyhiflor Litterarius.
Sahi do meu quarto com a tenção de procurar de relance a criada; mas, ao cabo do corredor, estava meu pai, lançando-me um olhar severo. «Entrei n'uma sege com minha madrasta. Meu pai entrou n'outra com Proença. «Atravessamos Lisboa sem trocarmos uma palavra. «Apeamos no portão de uma quinta.
Era necessario ser-se excentrico, desde o ventre materno, para ser romantico em 1828. Francisco de Proença representa a vanguarda dos descabellados em Portugal. Desde criança, merecêra pelas suas escaramuças sanguinarias aos coelhos, o cognome de «Attila de coelheira.» Em Coimbra, chamavam-lhe o chevalier sans peur et sans reproche. A sua principal mania era o brasão.
E retirou-se, solemne e sonoro nos passos, como a estatua de D. João Tenorio. Aqui está o que se chama um homem romantico e uma mulher desgraçada. Se bem me lembro, já disse que Leocadia é o nome que a mulher de Francisco de Proença adoptou, desde a scena do anterior capitulo. No decurso do romance, conservei esse nome, e já agora conserva-lo-hei até final.
Vasco não o vira nunca; mas pelo trajar de jaqueta de guizos, barrete á campina, e bota branca de canhão alto, conheceu o enteado do coronel, em que Leocadia lhe fallára algumas vezes, porque sua madrasta lhe estava sempre elogiando o talento, e encarecendo o grande morgadio. Francisco de Proença viu um rapaz de casaca preta arrumado para um lado, e cortejou-o de passagem.
Depois de cinco dias de desgostos para o pobre pai, e de irritações orgulhosas da madrasta, e suspeitas más de Francisco de Proença, e continuadas lagrimas e reclusão de Leocadia, o coronel queixou-se de violentas dores de cabeça, e febre. Apenas se recolheu á cama, Leocadia foi sentar-se á cabeceira do seu leito.
Tirou-a ainda outra vez do bolso, resolvido a lêl-a, quando entrou no pateo um criado, e em seguida um cavalleiro, esporeando o cavallo, com grande tropel. Era Francisco de Proença que chegava de Coimbra.
Dando-lhe o braço, passeou com ella, e as poucas palavras que lhe disse eram brandamente conciliadoras. Levou-a para longe da madrasta, cuja aproximação a fizera empallidecer. Pediu-lhe que se esforçasse por não denunciar a scena violenta que se dera entre elles. Leocadia fez quanto podem humanas forças. Mentiu ás averiguações de Proença com um sorriso, que tanto podia ser timidez, como ironia.
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