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Mostrámos tambem com que propriedade e conhecimento elle introduziu no seu poema a descripção ou antes a viva pintura das manobras e fainas que constituem o officio do marinheiro. Vamos agora tentar mostrar como o Poeta comprehendeu o theatro em que se passam as scenas tão variadas da vida do homem do mar.
Em 1538, apresentou o poeta a sua segunda comedia classica Os Vilhalpandos, escripta em prosa como a primeira.
Outra tribuna, a tribuna politica, se lhe abriu então ampla e rasgada! Quem não advinha hoje as tristezas que a consciencia austera d'este homem terá sentido ao apalpar a inanidade vã das chymeras que sonhou antes de entrar n'este novo mundo!... Porque, os que julgando amesquinhal-o e diminuil-o, lhe chamam poeta, sómente se enganam na intenção com que o fazem.
Ahi se annunciam primores, quanto ao modo como a obra é escripta, e se dá de suspeito o snr. visconde quanto á substancia, ao contexto da idéa. «Creei-me semi-pagão entre pagãos millenarios do melhor engenho, sociedade minha ainda hoje», diz o grande poeta, em quem reviveram as almas de Anacreonte e Ovidio.
Dias atribulados, dias crucificados, os daquele poeta lírico, forçado a distribuir numa sala, a burgueses estabelecidos e glutões, costeletas e copos de cerveja! Não é a dependência que o aflige; a sua alma de grego não é particularmente ávida de liberdade, basta-lhe que o patrão seja cortês. E, como êle me disse, é-lhe grato reconhecer que os fregueses de Charing-Cross nunca lhe pedem a mostarda ou o queijo sem dizer if you please; e quando saem, ao passar por êle, levam dois dedos
E aquella forte e bella mulher, que parecia talhada, como Emilia das Neves, pelo cinzel de um estatuario, expirou decerto poucos momentos depois do espelho lhe ter dito: «Estás irremediavelmente morta.» Já falleceu. Era irmão de outro poeta illustre, que felizmente ainda vive, Manuel Duarte d'Almeida. Actores celebres
E, cantando com o Poeta, tôdos nós somos já espectros duma outra vida, formas duma luz transcendente penetrando o planeta dos estremecimentos do Infinito.
Em toda a obra, prosa ou verso, de Bernardim Ribeiro, vive, palpita, a história ingénua da sua vida, o trama dos seus mal-aventurados amores por uma dama que trocou a afeição do poeta pela de um outro zagal. Foi um inconfidente o magoado Bernardim? Não, foi um artista, foi um poeta apaixonado, alma de eleição que da sua dor fez um poema, como diria Goethe.
Braga na sua exegese, se o suposto poeta empregasse os nomes verdadeiros de todas as personagens que a écloga alvejava, isso constituiria um apagamento de paternidade muito pouco apagado... Todo o mistério, o discreto veu da fantasia, a cobrir a realidade dos episódios que a écloga do Crisfal menciona, equivaleria á ingenuidade infantil d'aquela antiga adivinha: «Branco é, galinha o põe»!
Daí a ideia dum maravilhoso que, como as decorações dos arraiais minhotos, passa de poeta em poeta. Se conhecer é relacionar, é sempre uma atenuada ou viva analogia a alma do próprio conhecimento, que da sciência
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