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Atualizado: 7 de julho de 2025
Nas salas havia paisagens de mar por tôda a parte... E por cima das mesas, dos sofás, como uma obsessão de crime, sempre e sempre, livros, romances e gravuras, com narrações de mar, sempre com o mar... Até as músicas que tocava ao piano. Dizia-lhe: anda «ouvir como isto é lindo!» E êle encostado ao piano, junto dela, via os Lieder de Schubert já abertos numa página marcada. E lia: O mar!...
A musica para ella n'aquelle momento não era mais do que um grato ruido, adormecedor, como o sussurro cadencioso de uma fonte que convida á meditação. Não pensava quasi nada no piano, muito pouco na partitura que tinha ante si, mas muito no conde de Loreto. De Florença a Paris, isto é, trinta e seis horas de comboio, foram sufficientes para a formosa hespanhola se enamorar.
No dia seguinte acordou Eduardo sobresaltado, ouvindo o piano revoltar-se em guinchos desafinados contra os incriveis tormentos, com que uma das meninas martyrisava o inoffensivo teclado. Eduardo julgou que seria pelo menos meio dia; saltou fóra da cama, e correu á janella. Um nevoeiro densissimo não deixava calcular as horas pela altura do sol.
Temos as nossas partidas volveu sorrindo Bertha, fazemos musica os dous; o meu Roberto é um artista, toca violino, eu acompanho-o ao piano, a musica é uma boa distracção, não deixa a gente aborrecer-se; são uns bons companheiros, Mendelssohn, Mozart, Meyerbeer,... Mas sempre musica, realmente!... eu tambem toco, mas, confesso-lhe, ás vezes aborreço-me; a gente nem sempre está com disposição.
O piano, como um grande monstro adormecido, mostrava os seus dentes de marfim, cançados de mastigar notas desafinadas. O Mendes examinava todas as salas com um cuidado minucioso; sobretudo o quarto do Juca merecia-lhe dobrada attenção. Ás vezes, alguma ponta de charuto, um descuido qualquer, podia originar um incendio dizia cheio de cautelosas prudencias.
A condessa affirmou-se, o rapaz rechonchudo fincou a luneta. Não se parece com aquelle pianista do anno passado? continuou Thereza. Não me lembra agora o nome... Bem sei, o Jalette, disse a condessa. Bastante. No cabello, não. Está visto, o outro não tinha corôa! Amaro fez-se escarlate. Thereza ergueu-se arrastando a sua soberba cauda, sentou-se ao piano.
Ahi tem o resultado, perdemos por sua culpa... E voltando-se para Ermelinda: Toca alguma coisa, menina; não sei para que te serve a habilidade!... Já vou, papá... E sentou-se ao piano, o Alberto ao lado, voltando-lhe a musica.
Parece uma questão ridicula e comesinha; tem sido estragada por todas as matronas de mau humor que desafogam n'ella a superabundancia da sua bilis; é o assumpto obrigado das conversações das mães burguezas, em quanto nas pequenas soirées dos quartos andares as meninas estafam um desgraçado piano asthmatico, os litteratos da familia recitam versos a Ella, e tres commendadores gordos e vermelhos disputam acalorada e ferozmente a uma banca de voltarete.
Mostrou-me então a partitura do palácio. Sentou-se ao piano e tocou-me alguns motivos. Como tôda a gente no hotel dormia, executava em surdina, emocionado. Primeiro o leit-motiv da entrada, cantado no peristilo por três fontes, com três taças de prata cada uma. Harry chamava-lhe: o motivo de saudação.
Então Beethoven pediu um thema, e devaneiou ao piano longo tempo. Este prodigio arrancou a Mozart uma prophecia: «Escutai-o com attenção; dentro em pouco ouvireis fallar d'elle.» Luctar é o condão do genio; o mar creou-o Deus para a ebullição eterna. Por mais d'uma vez se bateu Beethoven ao piano, em duello artistico, com o compositor Woelff.
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