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Atualizado: 18 de junho de 2025
Nunca sentira-se tão feliz como depois de seu casamento com o Roberto, havia quasi dez mezes. Nem uma só contrariedade tivera após aquella noite commovente, em que recebeu o primeiro beijo do noivo no silencio de uma discreta alcôva toda cheia de flôres, rendas, fitas e perfumes!
Mais lagrimas que sangue deixaste, ó filha da amargura! Flores são tuas lagrimas, e do ceu me diz se os perfumes d'ellas não valem mais aos pés do teu Deus que as preces de muita devota, que morre canonisada, e cujo cheiro de santidade não passa do olfacto hypocrita ou estupido dos mortaes.
Foi premiado em diversas aulas; e sel-o-ia n'outras, se não houvesse perdão de acto em dous annos da sua frequencia, O grande poeta Soares de Passos escreveu o seguinte epitaphio para a campa do infeliz e sympathico mancebo: Vinte annos? Ai! bem cedo arrebatado O guardaste no seio, ó campa fria! Flor passageira, succumbiu ao fado, E seus perfumes exhalou n'um dia!
Alta noite, sentiram-se umas harmonias transbordando em enchentes do orgão do mosteiro; era uma musica indisivel, nunca ouvida na terra. Foram vêr; ninguem percorria o teclado. Melodias suavissimas e remotas derramavam-se da cella de Hernanda. Entraram. Respiravam-se perfumes aérios em torno d'ella.
As flores tinham todas um aroma ligeiro, como os frascos de perfumes, que durante longos annos se guardam, vasios, nos armarios fechados. Eram brancas todas as rosas e as petalas enrugadas, como pelles finas de velhas, que viveram nos claustros, entre cosmeticos.
Vinha, sim, para o ir copiar em um quadro, pintando-o. Pintal-o?! disse D. Bertha, dando uma grande gargalhada. Que liguemos alguma attenção ás flôres dos nossos parques e jardins, concedo; mas que empreguemos o tempo e o talento com as silvestres, que só tem os perfumes para si, parece-me uma singularidade esquisita. A minha opinião, Bertha, é exactamente o contrario.
Guilhotinas, pelouros e castelos Resvalam longemente em procissão; Volteiam-me crepusclos amarelos, Mordidos, doentios de roxidão. Batem asas d'aureola aos meus ouvidos, Grifam-me sons de côr e de perfumes, Ferem-me os olhos turbilhões de gumes, Desce-me a alma, sangram-me os sentidos.
Frederico ria-se e achava-a encantadora. Cortavam através das pradarias, das lezírias, das veigas, ao acaso, sem fim. Às roupas de Júlia prendiam-se os perfumes dos fenos atravessados, que as suas saias roçavam, as seivas vitalizadoras das ervas esmagadas. Sentiam uma grande e nobre pacificação interior. O gôzo íntimo emmudecia-os. Hein, Frederico? Como isto é diferente da cidade!
Chegado o verão, faziam dez leguas em diligencia para o irem passar socegado na casa que um parente lhes tinha legado, com um pequeno bosque cheio de sombra, um jardim cheio de flôres, um pequeno lago abundante de peixes, e por toda a parte sol, perfumes, o campo, emfim, como elles d'antes sonhavam. O isolamento d'aquelle logar era o seu maior encanto.
Creou Deus a poesia para que a primavera com os seus canticos e perfumes, com a sua opulenta vegetação, encontrasse quem a comprehendesse, quem a cantasse: creou Deus a poesia para escarmento ao vicio, distanceando-nos do finito que é o começo do scepticismo, para o infinito que é Deus!
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