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Os triforiums comprehendem toda a largura das naves lateraes, não se vêem senão por acaso nos edificios do periodo ogival. Desde o final do XII seculo, lhes substituiram, nas egrejas da Europa occidental, galerias estreitas, abertas na grossura da parede, por baixo dos peitorís das janellas superiores da nave principal.

Dos loireiros rosiflores, e das grutas dos jardins do palacio, esvoaçavam-se familiares até aos peitoris das janellas, sempre francas ás inspirações dos ceos diáphanos, do cicío das auras pela folhagem, e do estrépito das fontes, melodias como de nautas migdóneas.

Ás sete horas da manhã não havia casa que não estivesse adornada de ricas tapeçarias, pendentes dos balcões, que competiam com as galas das damas da cidade e da provincia debrusadas nos peitoris. Muitas das janellas estavam emmolduradas em grinaldas e arcos de flôres; outras ladeadas por bandeiras; ao longo das ruas corria um verdejante tapete de hervas aromaticas.

As arcaduras que se vêem em baixo das janellas de quasi todos os grandes monumentos, compõem-se de uma serie de pequenas arcadas fingidas, collocadas entre os peitorís das janellas e o solo ou no sóco de cantaria que fórma, muitas vezes, uma especie de base ao longo das paredes das naves lateraes.

Não utilise em favorecer as ambições d'um argentario e os caprichos d'uma pretenciosa, o sacrificio que faz, e que eu acceito, porque não posso com dignidade evital-o. D'ahi a momentos sahia, seguindo a pelas ruas tortuosas, estreitas e humidas, abobadadas com roupa estendida, desde a vespera, em cordeis esticados nas pontas de pequenos paus, que se fincavam nos peitoris das janellas.

Jantamos, sahimos a vêr a terra, que eu nunca vira em Dezembro, enxergamos á luz crepuscular umas famosas damas da velha cidade que resistiam ao frio da tarde, encostadas aos peitoris das suas janellas; entrevimos galantissimos olhos d'outras através das rotulas, que ainda agora nos estão contando virtudes d'outras eras, virtudes, que precisavam de rotulas, como as bellas flôres exoticas precisam de estufa.

No XIV seculo e durante a primeira metade do XV seculo, as pinturas de decoração por baixo dos peitorís das janellas inferiores, muitas vezes representavam pannos de armações. No XV seculo, viam-se bastantes vezes sobre as paredes das capellas dedicadas a um santo, os attributos caracteristicos d'esse santo, dispostos symetricamente sobre um fundo colorido.

Além d'isso, as superficies das paredes, que não foi possivel supprimir, ficavam com esses espaços divididos. Como acontece nas paredes divisorias sobre os peitorís das janellas inferiores, as paredes são todas cheias de series de arcaduras estreitas, muitas vezes cheias parcialmente de esculpturas.

No final do periodo ogival, supprimem-se, por vezes, as nervuras, e então as arcaduras assentam sobre modilhões. No XIV e no XV seculos, as arcaduras sobre os peitorís das janellas ligam-se inteiramente com as hombreiras das janellas e parecem, de alguma maneira, confundir-se com elles: parecendo que atravessam a cantaria do peitoril e descem até ao solo.

As arcaduras são bastante vulgares nos monumentos do periodo ogival; servem para ornar o liso das paredes internas e exteriores dos edificios. Na parte interna apparecem principalmente no triforium e por baixo dos peitorís das janellas das naves lateraes; na parte exterior, por baixo das cornijas e nos frontespicios, nos vasamentos dos grandes portaes e nas galerias dos claustros.

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